
Baseado em entrevistas exclusivas, escavações, fotos e pesquisas, o levantamento de covas coletivas é o mais completo feito até então, segundo a AP.
Na Síria, foram identificadas 17 fossas, incluindo uma com centenas de corpos de uma única tribo que foi praticamente exterminada após o EI capturar a região.
A montanha de Sinjar, no Iraque, para onde os yazidis fugiram ante a violência extremista, contém seis locais de sepultamento com os corpos de mais de cem pessoas.
O número de corpos nas 72 valas varia de 5.200 a 15 mil, de acordo com a agência ? algumas áreas ainda são muito perigosas para uma escavação que permita a contagem precisa das vítimas.
Acredita-se que uma área próxima à prisão de Badoush, no Iraque, tenha os corpos de 600 detentos mortos pelos militantes em uma ofensiva em 2014. A maior vala coletiva teria milhares de vítimas, estima a AP.
Os números colocam em evidência a dimensão dos crimes cometidos pelo Estado Islâmico, acusado de executar, decapitar e escravizar inimigos e grupos minoritários.
O grupo vem perdendo território em combates com as forças locais, apoiadas por ataques aéreos da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.