
Enfrentando uma crise econômica sem precedentes, o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, permitiu que cidadãos cruzassem a fronteira nos dois últimos fins de semana. Em caravanas, cerca de 167 mil pessoas usaram a oportunidade para comprar itens básicos ? incluindo papel higiênico, óleo de cozinha e farinha em cidades fronteiriças, como Cúcuta.
? Tomamos a decisão de que não haverá outra sessão como estas dos últimos dois fins de semana ? disse a ministra das Relações Exteriores da Colômbia, Maria Angela Holgin, a jornalistas. ? Iremos trabalhar para que a abertura, a próxima abertura, seja definitiva.
O fechamento da fronteira foi decretado por Maduro em agosto de 2015, depois que um ataque de supostos paramilitares colombianos contra uma patrulha militar venezuelana. O episódio deixou três feridos na cidade de San Antonio e gerou tensão entre os dois governos.
A entrada de venezuelanos para comprar provisões acontece em meio a uma greve de transportadores de carga que afeta a Colômbia há 40 dias. A situação gera temores de desabastecimento nas principais cidades do país.