Dez anos depois, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), volta literalmente a campo para traçar um retrato fiel do agronegócio brasileiro. Para discutir esse assunto e a ações programadas daqui para frente, a unidade em Cascavel recebeu ontem a visita do chefe estadual do IBGE, Sinval dos Santos. No Paraná, serão visitadas pelos recenseadores 372 mil propriedades rurais. No questionário, perguntas como volume de produção, condições de plantio, infraestrutura, tecnologia usada. O trabalho será estendido até 28 de fevereiro de 2018. O lançamento oficial dos trabalhos no Paraná ocorreu no dia 19 de junho, em Curitiba. Em meados de 2018, começa a divulgação dos dados preliminares.
No Brasil, serão mais de cinco milhões de propriedades pesquisadas por quase 25 mil recenseadores. Para realizar esse trabalho, serão necessários R$ 500 milhões e mais R$ 270 milhões para 2018. O Paraná mobilizará uma equipe de 1.850 pessoas na área de coleta de dados e supervisão.
Para Sinval dos Santos, o tempo de resposta dos questionários levará pelo menos 60 minutos. “Com as informações em mão, teremos um perfil fidedigno da realidade no campo em todo o Brasil”. O equipamento usado na coleta de dados permitirá ainda o georreferenciamento da propriedade. Ele reconhece a importância do agronegócio para o desenvolvimento do País. “Não fosse o campo, no primeiro trimestre teríamos um saldo negativo em relação ao Produto Interno Bruto”. Sinval dos Santos cita ainda os reflexos gerados pelos novos índices, principalmente em relação aos percentuais de repasse aos municípios.
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VANDRÉ DUBIELA
