
“Escrevi ao presidente Trump para pedir que não fizesse isto. Este movimento não apenas privaria os Estados Unidos de toda a legitimidade no papel que desempenha na solução do conflito, mas também destruiria a solução de dois Estados”, declarou Abbas.
Trump, que tomará posse na próxima sexta-feira, disse que planeja reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferir a embaixada dos EUA de Tel Aviv para a cidade.
Os palestinos rejeitam vigorosamente esta transferência, que consideram uma ação unilateral e destrutiva, pois o status da cidade segue em disputa.
Os Estados Unidos e a maioria dos países das Nações Unidas não reconhecem Jerusalém como capital de Israel e o status desta cidade é um dos pontos mais delicados do conflito entre palestinos e israelenses.
Se a transferência da embaixada ocorrer, “analisaremos várias opções (…) e retirar nosso reconhecimento do Estado de Israel é uma delas, mas esperamos não chegar a este ponto…”.
Ao menos 70 países se reúnem em Paris no domingo para uma conferência que visa reafirmar o apoio a uma “solução de dois Estados” – palestino e israelense – convivendo em paz e segurança.