Toledo – A Secretaria de Meio Ambiente de Toledo protocolou ontem no IAP (Instituto Ambiental do Paraná) em Curitiba um estudo técnico elaborado por uma empresa especializada, contratada pela prefeitura, que indicou que não haveria problema nem prejuízo ambiental a ampliação do aterro sanitário sobre duas áreas que antigamente serviam como lixão no Município. “Entregamos o estudo e agora a equipe técnica do IAP vai fazer a análise. Há uma grande possibilidade de se emitir uma autorização ambiental para a ampliação”, esclarece o secretário de Meio Ambiente, Neudi Mosconi.
Diante dessa expectativa, a prefeitura já prepara uma licitação do projeto executivo da obra de ampliação e, caso tudo corra como previsto, as obras começam ainda este ano. “As obras devem começar no fim de novembro início de dezembro para que em janeiro nós já possamos de forma emergencial receber os resíduos dos municípios da região que têm problema com aterro. Inclusive, uma reunião deve acontecer nos próximos dias para os interessados em aderir ao Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos, que vai dar uma destinação correta aos resíduos que em muitos municípios ficam em lixões a céu aberto. Precisamos formalizar um termo de adesão e fazer um planejamento”, explica Neudi.
O Município de Toledo corre contra o tempo para resolver o problema, pois o local já opera além da capacidade e a ampliação do atual espaço daria mais tempo para a construção novo aterro que ainda está em fase de licenciamento e pode demorar até um ano para ser concluído.
Os recursos para a obra de ampliação vêm da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA), onde na primeira etapa estão sendo investidos R$ 2,5 milhões. O valor total dessa etapa seria R$ 4,5 milhões. Os R$ 2 milhões restantes serão providos pelo município.
Balanças
Já estão sendo instaladas balanças no atual aterro que devem facilitar o trabalho no local. “Todo o material da coleta seletiva passará por essas duas novas balanças. Esses investimentos são de suma importância para a solução de problemas que existem ou que possam existir com a pesagem dos materiais”, destaca o secretário.
As balanças possuem capacidade de 80 toneladas e outra de até 100, tendo 21 metros de comprimento. As novas unidades irão ser utilizadas diariamente para a pesagem de todo o lixo urbano, de construção civil e rejeitos de todo o Município.