Um rapaz morreu na tarde dessa segunda-feira atropelado na PRC-467, perímetro urbano de Cascavel. De acordo com a Polícia Militar, ele atravessava a rodovia após tentar roubar o Iphone de um jovem de 16 anos, no Bairro São Cristóvão. A vítima reagiu e entrou em luta corporal com o ladrão. O atropelamento aconteceu durante a fuga. O rapaz acessava a rodovia de bicicleta quando foi atingido por um carro. A colisão foi tão forte que ele morreu na hora. O corpo foi arremessado a cerca de 20 metros do local da batida e a bicicleta foi parar do outro lado da rodovia.
De acordo com o Instituto de Criminalística, o rapaz estava sem documentos, mas tem uma tatuagem que pode facilitar na identificação: é o nome Lucineia gravado no braço esquerdo.
O motorista que atropelou o rapaz fugiu do local e não foi identificado.
A vítima do roubo teve ferimentos leves por conta da agressão e foi atendida pelo Siate no local.
Feriado sangrento
A morte registrada ontem na PRC-467 é a segunda deste ano no trânsito de Cascavel. A primeira, também um atropelamento, aconteceu na sexta-feira (1º), quando um homem de 33 anos foi atropelado na BR-277, também perímetro urbano. A vítima tentava atravessar a pista correndo quando foi atingida por um carro e morreu no local.
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As duas vão integrar o balanço da Operação Carnaval, que começou sexta e segue até a meia-noite de quarta-feira (6).
Na abrangência da PRF (Polícia Rodoviária Federal), dados preliminares apontam para 13 acidentes, com 14 feridos e duas mortes na região de Cascavel. Números maiores que no mesmo período em 2018, quando dez pessoas ficaram feridas e uma morreu.
A duas mortes aconteceram ainda na sexta-feira. Além do atropelado na BR-277, um caminhoneiro de 44 anos morreu após capotar o caminhão na BR-158, em Marquinho, perto de Nova Laranjeiras.
A PRE (Polícia Rodoviária Estadual) só repassará os dados da operação na quinta-feira.
Normalidade
De acordo com a PRF, apesar de os números da Operação Carnaval serem maiores até agora, ainda são considerados dentro da normalidade, já que as mortes – atropelamento e capotamento – não podiam ser previstos e não dependiam apenas da ação prudente do condutor.
Durante três primeiros dias de operação, a PRF flagrou 516 motoristas acima da velocidade permitida, outros 76 foram autuados por realizar ultrapassagem em local proibido, 35 por falta do uso do cinto de segurança, 11 por dirigir alcoolizados ou se recusar a realizar o teste do etilômetro, dos quais dois foram presos por apresentar resultado acima de 0,34 mg/l de álcool. Ainda foram flagradas 11 situações de crianças sendo transportadas fora da cadeirinha de segurança.
