Cascavel – Vinte e dois dias mais curto que a edição do ano passado por determinação presidencial de Michel Temer para não prejudicar a votação no segundo turno das eleições, o horário brasileiro de verão começa finalmente neste fim de semana, à 0h do dia 4 novembro, quando os relógios devem “pular” para a 1h, ou seja, serão adiantados em uma hora.
Até mesmo quem não gosta muito da mudança de horário já sente a falta dele. O dia praticamente amanhece por volta das 5h30, algo que não era visto havia muitos anos, já que a todo terceiro domingo de outubro os ponteiros pulavam uma hora.
Esta será a 44ª edição do horário de verão que tem como objetivo reduzir a demanda por energia no sistema elétrico, sobretudo nos horários de pico, das 18h às 21h. No Paraná, a Copel estima alívio de carga de 4,5% no consumo simultâneo de energia nesse horário.
Entre os estados que adotam o horário de verão estão: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. Nesta edição, ele se encerra em 16 de fevereiro de 2019 com duração de 105 dias.
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Os dias mais longos fazem com que o horário adiantado altere a rotina da população e das empresas para que não coincida com o acionamento da iluminação pública, o que, para a Copel, representa alívio na demanda por energia no fim da tarde e no começo da noite.
A distribuição da demanda por energia no período tira também a carga do funcionamento de usinas geradoras, subestações e linhas de transmissão. Com isso, embora ocorra uma diminuição do consumo de energia – em torno de 0,5%, equivalente apenas à redução na utilização de lâmpadas no início da noite -, o objetivo principal do horário de verão é proporcionar alívio de carga no sistema elétrico.
Ao prevenir sobrecargas no sistema essa diluição do pico de consumo no fim da tarde também evita o acionamento de usinas térmicas, que são mais caras, além de mais poluentes.
