Esportes

?Pobres? da Premier League já gastaram R$ 1,2 bilhão nesta janela

Contratação de Shaqiri pelo Stoke é destaque na janela europeia

Londres – Na última lista dos 20 clubes mais ricos e valiosos do mundo da revista “Forbes”, oito deles eram da Inglaterra. Porém, os outros 12 “mais pobres” da Premier League estão mostrando que os seus cofres estão cheios.

A contratação de Shaqiri pelo Stoke, oficializada nesta terça-feira, evidencia isso. Aliás, se somar os clubes que não são listados entre os que têm mais dinheiro, já somam 328,4 milhões de euros – R$ 1,27 bilhão.

Isso é até um reflexo de algo que ainda nem aconteceu efetivamente. No ano que vem, entra em vigor o novo contrato de transmissão de televisão na Premier League, que vai render 5,1 bilhões de libras – R$ 27,8 bilhões – em três anos. Os patrocínios seguem juntos, e os clubes ficam com mais poder econômico.

O caso de Shaqiri é apenas mais um nesta janela. Certamente é o de mais nome e maior impacto. Mas excluindo os tais clubes da lista da Forbes – Manchester United, Mancheter City, Chelsea, Arsenal, Liverpool, Tottenham, Newcastle, West Ham -, quase todos já fizeram alguma contratação para animar a torcida.

O Southampton, que além de tudo, vende caro os seus jogadores, pagou 12 milhões de euros – R$ 46,4 milhões – por Clasie, o Crystal Palace deu 13,9 milhões de euros – R$ 53,8 milhões – por Cabaye, e outros 10 milhões de euros – R$ 38,7 milhões – por Wickham.

O West Bromwich comprou Rondón e Chester por 28,3 milhões de euros – R$ 109,5 milhões. O Sunderland acertou com Lens e Álvarez por 21,9 milhões de euros – R$ 84,8 milhões. Quem mais gastou entre os “pobres” foi o Aston Villa, quase 55 milhões de euros – R$ 212,9 milhões.

Até mesmo os três clubes que vieram da Segunda Divisão já investiram. O Watford gastou 30 milhões de euros – R$, 116,1 milhões – o Norwich outros 11,7 milhões – R$ 45,3 milhões -, e o Bournemouth, modesto time que disputa a elite pela primeira vez, já desembolsou 25,6 milhões de euros – R$ 99,1 milhões.

Para efeito de comparação, excluindo os cinco clubes da Espanha que estão na Liga dos Campeões, os outros 15, juntos, gastaram “apenas” 59,2 milhões de euros – R$ 229,2 milhões.

(Com informações do Lance!)