Esportes

Contraprova positiva tira italiana do vôlei de praia de vez dos Jogos

RIO — Sai Viktoria Orsi Toth, entra Rebecca Perry. Na quarta-feira, um laboratório de Roma confirmou que a atleta de vôlei de praia classificada para o Rio-2016 usara uma substância proibida e, portanto, seria a terceira esportista do país flagrada no doping. Natural de Budapeste, na Hungria, Viktoria havia pedido uma contra-prova urgente depois do anúncio de sua suspensão preventiva, no começo da semana — ao lado de Marta Menegatti, ela estrearia já no domingo, dia 7, na arena de Copacabana.

Viktoria testou positivo para o esteróide anabolizante Clostebol Metabolita em um exame de 19 de julho da Agência Nacional Antidoping. O resultado, no entanto, só saiu a poucos dias da cerimônia de abertura da Olimpíada. Era a primeira vez em Jogos da esportista, que já estava no Rio e precisou ser repatriada.

De acordo com o presidente da Fipav, Carlo Magri, Viktoria usou uma pomada sem consultar a equipe médica.

— É realmente uma pena. Eles jogam ao ar dois anos de sacríficio, inclusive econômico — ressaltou o presidente, em referência à jogadora de 26 anos, cuja dupla despontava como uma das favoritas a subir ao pódio. — Se Marta Menegatti participa [da Olimpíada] ao lado de um parceiro com quem não tem espírito de equipe, será difícil ser competitivo.

Quem terá a missão de substituir a italiana é Rebecca Perry, mais conhecida como Becky Perry. Ela também é naturalizada: nasceu, há 27 anos, nos Estados Unidos.