Cotidiano

Um roteiro da maratona cultural dos Jogos do Rio

Nem só de competições vive uma Olimpíada. Esse é o ponto alto do evento, claro, mas os Jogos também são uma oportunidade única para conhecer melhor a cultura de outros países que participam da competição. E o melhor caminho é tirar uma casquinha das casas de hospitalidade montadas por delegações estrangeiras na cidade.

Andar de camelo num deserto do Qatar. Brincar com a neve na Suíça. Sobrevoar países africanos. Provar o famoso currywurst alemão. Dançar ao som do autêntico reggae jamaicano. Praticamente uma volta ao mundo sem sair do lugar ? ou, pelo menos, sem sair da cidade.

Os cariocas já sentiram o gostinho das casas estrangeiras durante a Copa, quando países como Rússia e Suíça, para citar só dois, montaram QGs por aqui. O da Suíça fez tanto sucesso que ganhou até apelido, Baixo Suíça, e repete a dose agora em proporções bem maiores, na Lagoa. A maioria das casas, aliás, fica na Zona Sul e tem entrada gratuita. Alguns países, no entanto, abrem as portas apenas para delegações e convidados.

Mas ninguém precisa de convite para ir no point mais concorrido da cidade: o Boulevard Olímpico, no Porto, que tem três palcos com shows gratuitos, todo dia. E ainda tem palcos na Praça Quinze, em Madureira e Campo Grande. Tem que ter fôlego de atleta para conseguir aproveitar tudo. Uma maratona cultural, etílica e gastronômica em que todo mundo sai ganhando.