A novela sobre o Fla-Flu que decide a Taça Guanabara, domingo, teve novos capítulos nesta sexta-feira. Em um deles, o Botafogo entrara com um recurso no Tribunal de Justiça Desportiva para que o clássico fosse transferido do Engenhão para o Maracanã. Mas o auditor Nilson Neves Chagas negou o recurso.
Em entrevista ao GloboEsporte.com, Carlos Eduardo Pereira, presidente do Botafogo, lamentara a decisão judicial, de autorizar a presença das torcidas de Fla e Flu domingo, chegando a citar o assassinato de um torcedor alvinegro no dia 12, antes do jogo contra o Flamengo, nas imediações do Engenhão:
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– É uma decisão judicial, não há o que fazer. Só acho que antes de a Justiça tomar esse tipo de decisão, ela tinha que dar uma resposta à sociedade. Ninguém falou sobre os assassinos do dia 12 de fevereiro. O torcedor do Botafogo foi assassinado com um espeto de churrasco, ninguém foi preso, ninguém está respondendo a nada. E as pessoas estão tratando isso como uma coisa menor, sem importância. Para nós, não é. Os mesmos assassinos do dia 12 poderão ir ao jogo no domingo. A responsabilidade passa a ser do desembargador que liberou – lamentou o presidente alvinegro.
