WASHINGTON ? O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está ?extremamente preocupado? com uma violação de segurança da CIA que levou à divulgação de supostos documentos confidenciais da agência pelo WikiLeaks, informou a Casa Branca nesta quarta-feira. Em um comunicado, o porta-voz Sean Spicer disse que o governo Trump pretende adotar uma postura firme contra vazamentos. wikileaks
?Nós iremos atrás de pessoas que vazarem informações confidenciais e as processaremos até o limite máximo da lei?, disse ele.
No que descreveu como o maior vazamento da História da CIA, o site WikiLeaks disse na terça-feira que obteve uma gama de ferramentas ultrassecretas de ciberespionagem usadas pela agência para invadir telefones, aplicativos de comunicação e outros aparelhos eletrônicos, e divulgou documentos relacionados a estes programas.
Se a autenticidade dos documentos for confirmada, será mais uma violação de materiais confidenciais roubados de agências de Inteligência dos EUA nos últimos anos.
Fundado por Julian Assange, o WikiLeaks disse que a publicação dos documentos é a primeira de uma série, extraída de um conjunto de dados que inclui várias centenas de milhões de linhas de código e “toda a capacidade de hackeamento” da CIA.
Entre as alegações explosivas feitas nos documentos está a de que a CIA, em parceria com outras agências de inteligência norte-americanas e estrangeiras, está conseguindo burlar a criptografia de aplicativos de mensagens populares como WhatsApp, Telegram e Signal.
“Não comentamos a autenticidade ou o conteúdo de supostos documentos de inteligência”, disse o porta-voz da CIA, Jonathan Liu, em um comunicado.
Um consultor de cibersegurança que trabalhou para o governo dos EUA, e que não quis se identificar devido à sensibilidade da notícia, disse que o vazamento parece ser legítimo.
Autoridades americanas afirmaram não estar cientes de onde o WikiLeaks pode ter obtido o suposto material da CIA, e uma fonte do governo disse não estar a par de nenhuma investigação recente ou em curso sobre possíveis vazamentos desde tipo de material da agência.
O WikiLeaks ainda disse que os documentos mostram que agentes da CIA pesquisaram como invadir e controlar dispositivos conectados à internet além de computadores e smartphones.
Em um caso, relatou, funcionários americanos e britânicos envolvidos em um programa conhecido como Anjo Em Prantos desenvolveram maneiras de controlar uma Smart TV da Samsung, fazendo com que ela parecesse estar desligada quando na verdade estava gravando conversas no ambiente. Do ‘Garganta profunda’ a Snowden, cinco delatores que marcaram os EUA