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Vitaly Mutko, homem-forte do futebol na Rússia, terá que deixar a Fifa

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Vitaly Mutko, braço direito do presidente da Rússia Vladimir Putin, terá que deixar o Conselho da Fifa. A entidade informou, nesta sexta-feira, que Mutko apresenta o risco de “conflito de interesses” devido a seu cargo no governo de Putin. Mutko, atual vice-primeiro-ministro da Rússia, não poderá concorrer a outro mandato no Conselho da Fifa, do qual faz parte.

De acordo com a Fifa, o veto à continuidade de Mutko em seu conselho não tem qualquer relação com as denúncias de um esquema de doping no país, com a conivência do Estado russo. O relatório McLaren, que expôs a dopagem sistemática de atletas russos entre 2011 e 2015, quando Mutko ocupava o cargo de Ministro do Esporte, “não foi levado em consideração” para a decisão de barrá-lo da Fifa, segundo o informe da entidade.

Mutko declarou à agência de notícias TASS que aceitará o veto e não apresentará candidatura a um novo mandato no Conselho da Fifa, que reúne 25 membros de diversos países. O representante brasileiro no órgão é Fernando Sarney, um dos vice-presidentes da CBF.

– Apelar está fora de questão – disse Mutko.

Mutko estava no Conselho da Fifa desde 2009. Ele garantiu que o veto na entidade não prejudicará a preparação da Rússia para receber a Copa do Mundo de 2018. Além de membro do Conselho da Fifa, Mutko é o presidente do Comitê Organizador da Copa de 2018.