RIO – Reajuste, cobertura, negativa de atendimento, carência, portabilidade. As preocupações ou reclamações são variadas, mas o fato é que, de um tempo para cá, o plano de saúde é cada vez um assunto mais presente nas conversas de roda de amigos, nas discussões sobre orçamento e prioridades das famílias. Não foi à toa que o tema foi escolhido para abrir a programação especial da “Defesa do Consumidor” na semana que se comemora o Dia Mundial do Consumidor, nesta quarta-feira, dia 15 de março.
Desde que a saúde suplementar foi regulamentada, em 1999, o setor não passa por uma crise tão severa e por discussões tão profundas que podem levar a construção de novas regras e novos modelos de prestação de serviço e de pagamento. O assunto do momento são os planos acessíveis ou populares. A minuta, entregue na semana passada pelo governo à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), foi alvo de numerosas críticas. O fato é que há muitas dúvidas sobre o que a proposta traz, de fato, de ganho e impõe de perda ao consumidor.
Nos últimos dois anos, a economia brasileira encolheu 7,2%, no mesmo período cerca de 2,5 milhões de brasileiros, segundo dados da FenaSaúde, deixaram de ter acesso aos planos de saúde. Como a maioria dos quase 50 milhões de contratos são empresarias, o desemprego afeta diretamente esse setor. Para começar a discutir o tema, listamos orientações básicas para quem está agora pensando em contratar um plano de saúde.