PARIS – Imagens de câmera de segurança mostram o homem que foi morto no sábado por forças de segurança em pleno aeroporto Orly, em Paris, após tentar roubar a arma de um soldado. O caso é investigado como terrorismo. frança
O incidente ocorreu por volta das 8h30m, perto de uma fila para check-in na zona de embarque. Brandet afirmou que o homem conseguiu se esconder numa área reservada antes de entrar em confronto com agentes e acabar baleado.
? Estávamos na fila para o check in de um voo para Tel Aviv quando ouvimos cerca de quatro tiros muito perto de nós ? afirmou uma testemunha, Franck Lecam, à AFP.
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Cerca de 3 mil pessoas acabaram retiradas às pressas das imediações do aeroporto após o incidente, entre elas pessoas que iriam desembarcar e tiveram que ficar em aviões. O tráfego aéreo foi completamente interrompido em função do incidente, e voos acabaram desviados para outros terminais fora de Orly.
O soldado que teve a arma roubado era justamente de uma divisão antiterror, mas as autoridades foram positivas sobre a reação ao ataque.
? O fato de que o atacante de Orly foi neutralizado tão rapidamente, sem feridos, mostra que a segurança é efetiva ? defendeu uma fonte policial.
No mesmo dia, uma policial havia sido baleado durante uma checagem de rotina em Stains, ao norte de Paris. O suspeito também roubou o carro de uma mulher. Não se sabe o estado de saúde da agente de segurança.
Após as autoridades inicialmente mostrarem dúvida sobre uma eventual relação, ela foi confirmada posteriormente. O suspeito já seria alvo de vigilância.
? Este mesmo homem, um muçulmano radicalizado conhecido dos serviços de Inteligência e o sistema de Justiça, pegou uma arma de assalto no terminal sul de Orly ? disse uma fonte policial. O ministro do Interior, Bruno Le Roux, confirmou a informação.
Ao sul de Paris, Orly é o segundo maior aeroporto da França, ficando atrás apenas do terminal aéreo Charles de Gaulle, também na capital.
A França se mantém desde 2015 em estado de emergência após os ataques coordenados que deixaram 130 mortos e foram reivindicados pelo Estado Islâmico.