Cotidiano

Investimentos garantem água tratada nas próximas décadas

Curitiba – A Sanepar elaborou um programa para aplicar R$ 2 bilhões em obras de melhorias e expansão do abastecimento de água até 2022. Os investimentos vão assegurar o serviço nas localidades onde a empresa atua e foram previstos de acordo com a projeção de crescimento dos municípios nas próximas décadas.

O valor se soma aos R$ 1,2 bilhão executados nos últimos cinco anos para garantir a qualidade do atendimento e ampliar os sistemas de abastecimento da Sanepar. Hoje, o índice de cobertura com água tratada é de 100% dos domicílios urbanos onde a companhia opera. Isso corresponde a cerca de 3,9 milhões de unidades.

“Trata-se de um indicador mantido à base de melhorias constantes”, afirma a governadora Cida Borghetti. “Este novo plano de investimentos que estamos deixando vai garantir mais saúde e qualidade de vida à população paranaense, além da preservação ambiental”, disse a governadora.

Há poucos meses, a governadora anunciou cerca de R$ 40 milhões para a implantação da captação do Rio São José, em Cascavel. O projeto vai ampliar a produção diária de água em mais 65 milhões de litros e assegurar o abastecimento por pelo menos 15 anos para os moradores do município, que é a segunda cidade brasileira com os melhores índices de saneamento, de acordo com o Instituto Trata Brasil.

Os recursos serão utilizados na construção de uma barragem, estrutura para a captação da água no rio, estações de bombeamento e desarenador e, também, para a reforma e ampliação da Estação de Tratamento de Água, instalada nas margens do Rio Cascavel.

Estrutura

A Sanepar atende 345 municípios paranaenses e mais Porto União, em Santa Catarina, operando um complexo composto por 166 estações de tratamento de água, 1.172 poços, 229 estações de tratamento de esgoto, três aterros sanitários e quatro barragens, com ramificações em todo o Estado.

“Temos a água universalizada e já estamos estendendo o serviço para as comunidades rurais”, afirma o presidente da Sanepar, Ricardo Soavinski. “No restante do País, 35 milhões de pessoas não têm acesso à água tratada”, compara.