SÃO FRANCISCO – Depois de se tornar presença quase certa das férias ao almoço fora no fim de semana, o Facebook agora quer “invadir” também os locais de trabalho das pessoas. Uma nova versão da rede social, chamada de Workplace (ou “local de trabalho”, em tradução livre), se torna amplamente disponível a partir desta segunda-feira, marcando a primeira incursão da empresa de redes sociais na altamente competitiva e lotada arena de softwares corporativos.
O objetivo da versão é ajudar os funcionários a colaborar uns com os outros sobre produtos, ouvir seus chefes falarem ao vivo na rede social, e postar atualizações sobre seus trabalhos no mural de notícias. Tudo isso tem um custo, as empresas terão de pagar US$ 3 por funcionário pelos primeiros mil usuários ativos. Do 1.001º ao 10.000º, cada usuário custa US$2, e, a partir daí, US$ 1. O produto dá ao Facebook
O produto passou por testes por mais de um ano e dá ao Facebook uma nova fonte de receita. Além disso, a rede passa a competir diretamente com a start-up Slack, que vem crescendo rapidamente, e o Salesforce.com. O plano empresarial mais barato da Slack custa cerca de US$ 7 por usuário.
?O novo ambiente de trabalho global não inclui reuniões a portas fechadas ou mantém pessoas separadas por cargo, deparatamento ou posição geográfica?, afirmou o Facebook em publicação no blog da companhia. ?As organizações são mais fortes e produtivas quando todos se unem?.
Já existem 1 mil empresas usando o Workplace, incluindo Starbucks, Oxfam e Booking.com.
O Workplace é o mais recente movimento do Facebook para enfrentar os concorrentes em todas as áreas das redes sociais e comunicações móveis. Nos últimos meses, o Facebook também desenvolveu produtos para desafiar o crescente aplicativo de compartilhamento de fotos Snapchat.