Cotidiano

Greve: Caminhoneiros de Cascavel não devem aderir à paralisação

CNT afirma que a paralisação se faz necessária para garantir a permanência nos postos de trabalho

Cascavel – Está marcado para hoje, em todo o País, uma paralisação nacional de todos os caminhoneiros. Marcada pelo CNT (Comando Nacional do Transporte), a mobilização ocorre dois dias antes da manifestação pelo impeachment da presidente Dilma Roussef, promovida pelo Movimento Brasil Livre.

Mas segundo o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros em Cascavel, Jeová Pereira, não há nada previsto para Cascavel.

“Pelo que sei não haverá adesão, não foi feita nenhuma pauta de reivindicações na última reunião em Brasília”.

A primeira reunião dos caminhoneiros e seus respectivos sindicatos em 2016 será no dia 17 de fevereiro.

Em um comunicado divulgado, o CNT afirma que a paralisação se faz necessária para garantir a permanência nos postos de trabalho.

“Ou paramos ou vamos todos à falência, chega de orgulho, chega de tapar o sol com a peneira, quem depende realmente do transporte sabe das dificuldades e sabe a necessidade de mudanças”.

Dentre as reivindicações está a redução de 40% no valor do óleo diesel, mais segurança nas estradas, com a instalação de mais postos da PRF (Polícia Rodoviária Federal), aposentadoria para os motoristas com 25 anos de trabalho, piso salarial nacional para empregados, entre outros pedidos. Não estão programados bloqueios de rodovias, apenas a paralisação das atividades.

Em março do ano passado os caminhoneiros fizeram uma série de bloqueios e paralisações. Dentre as reivindicações, segundo o CNT, apenas o refinanciamento de caminhões e a criação do Fórum Permanente de Transporte saíram do papel.