Cotidiano

Burocracia reduz chance de reativação de balsas

A criação dessa nova via alternativa, a fim de facilitar o transporte de pessoas e de cargas na tríplice fronteira

Foz – A reativação dos serviços de balsa ligando o Brasil ao Paraguai volta a ser  assunto debatido na região trinacional. A criação dessa nova via alternativa, a fim de facilitar o transporte de pessoas e de cargas na tríplice fronteira, gera novo um impasse aduaneiro.

Em novembro, o vereador Paulo Rocha (PMDB) encaminhou ao Dnit requerimento solicitando informações sobre a implantação de estruturas físicas para acomodar os órgãos aduaneiros federais no atracadouro localizado no fim da avenida General Meira para apoiar e fiscalizar o serviço de travessia fluvial, via balsa, no embarque e desembarque de pessoas e cargas. 

À época se comentava muito da possibilidade de reativação dos serviços por balsa no rio Paraná, o que, segundo o vereador, amenizaria o volume de fluxo de carros e cargas na Ponte Internacional da Amizade. “Encaminhamos um pedido de informação ao Dnit baseado em fatos reais que destacam que o Brasil não possui uma via direta com países vizinhos por meio de balsa e isso tem acarretado diversos problemas econômicos, logísticos, de estratégia e até de integração regional”.

Passados cinco meses, o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem encaminhou ofício-resposta alegando “não ser de responsabilidade desse órgão a implantação de estruturas físicas para acomodar os setores aduaneiros federais”. Ao mesmo tempo, o chefe de Serviço da Unidade Local de Foz do Iguaçu, engenheiro Vicente Veríssimo Júnior, destaca ainda em um trecho do ofício que o Dnit tem “a responsabilidade de construção da segunda ponte e o acesso rodoviário de ligação com a malha viária já existente após a conclusão das obras” de construção da segunda ponte e não do atracadouro localizado no fim da avenida General Meira.