Cascavel e Paraná - Com os membros oficialmente definidos, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigará possíveis irregularidades em processos administrativos envolvendo casos de abuso sexual cometidos em Cmeis (Centros Municipais de Educação Infantil) e escolas municipais deverá iniciar seus trabalhos ainda nessa sexta-feira (27), na Câmara de Cascavel. A definição dos membros ocorreu após publicação do Ato da Presidência 55/2025, ontem (26).
O presidente da Casa, vereador Tiago Almeida (Republicanos), nomeou os vereadores Hudson Moreschi (Podemos), Everton Guimarães (PMB), Dr. Lauri (MDB), Valdecir Alcântara (PP) e Contador Mazutti (PL) para comporem a Comissão. A escolha dos membros seguiu os critérios previstos no Regimento Interno, garantindo a proporcionalidade entre os blocos parlamentares.
O processo para instalação da CPI enfrentou dificuldades iniciais, exigindo duas correções no requerimento original antes de sua aprovação pelo presidente da Câmara. Agora, os vereadores indicados têm até hoje (27) para realizarem a primeira reunião interna, definindo o presidente, secretário e relator da CPI, etapas necessárias para o início formal das atividades investigativas.8
Apenas dois vereadores que originalmente assinaram o requerimento da CPI aceitaram integrar a Comissão – Everton Guimarães (PMB) e Dr. Lauri (MDB). Parlamentares como Rondinelli Batista (Novo), Edson Souza (MDB), Policial Madril (PP), Fão do Bolsonaro (PL) e Bia Alcantara (PT), embora tenham apoiado a abertura da investigação, não irão participar diretamente dos trabalhos da CPI.
Próximos Passos da CPI
Após a definição interna dos cargos e do cronograma, a CPI deverá avançar com reuniões preliminares já previstas para a próxima semana, quando poderão ocorrer as primeiras convocações para depoimentos e coleta de informações relativas ao caso.
Possíveis Convocados para Depoimento
Concocações Nos bastidores, alguns dos nomes ventilados para prestar depoimentos são do ex-prefeito de Cascavel Leonaldo Paranhos (PL), prefeito de Corbélia, Thiago Stefanello, que ocupava o cargo de Chefe da Casa Civil de Cascavel, Cletirio Feistler, Controlador-Geral do Município, Marcia Baldini, secretária de Educação, entre outros servidores que tiveram contato diretamente com o procedimento administrativo que culminou com a abertura da CPI.