
Cascavel e Paraná - A França, por volta de 1789, começava a praticar ações de revolta, principalmente contra impostos excessivos e esses atos estavam sendo conduzidos por Robespierre, líder do terror que foi implantado e que eliminou até o Monarca e sua mulher. Robespierre, por sua vez, mandava por pencas de políticos acusados de inimigos da revolução à guilhotina – inventada na França – e colocada na Praça para que todos pudessem assistir as cabeças caírem no “cesto da morte”. O Carrasco, quando o degolado tinha cabelo, levantava a cabeça do “descabeçado” pelos cabelos, ou inclinava o próprio cesto com a boca em direção ao povo para que esse visse e aplaudisse. Robespierre ficava quase o tempo todo numa varanda, em frente à praça, assistindo passar as carroças com condenados e em seguida assistindo as lâminas afiadas, brutais, temidas e assassinas caírem sobre os pescoços dos por ele condenados à morte. Danton, advogado e inimigo político de Robespierre e líder dos jacobinos foi um dos condenados, apontado como inquilino da “esquerda da direita”. Quando a carroça que o conduzia ao “palanque da morte” passou frente a Robespierre, Danton gritou a ele:
– Robespierre… Tu as de me seguir… Demônio!
Danton subiu sem resistir naquele palanque, colocou a cabeça no módulo de execução e a lâmina desceu inexorável, separando a cabeça de Danton do corpo. Mas os conflitos, as lambanças não terminavam ali. Como Danton previa – ou rogava como praga – pouco tempo depois foi a vez do próprio Robespierre ter a cabeça decepada, na mesma guilhotina em que ele assinou o ato contra Danton, algo como o conhecido: “Aqui se faz, aqui se paga”. No Brasil de hoje, não há guilhotina, mas andam ocorrendo certas punições discutíveis que nos remetem à lembrança da história francesa, principalmente em torno de Robespierre, de seus atos carrascos e, depois, seu destino.
GRIFE
Exposto mais um calote da Venezuela e que, graças ao Lula, o povo brasileiro terá que pagar. Este, revelado agora, é de dez bilhões.
FOLHETINS
Meu caro amigo Flávio, leitor assíduo dessa modesta Coluna, me envia – e estou publicando abaixo – sua mensagem:
Flávio: Bom dia Paulo
Tenho acompanhado através do jornal O PR teus registros ao ex-condenado Paranhos, gostaria que você escrevesse algo sobre duas coisas:
- A propaganda dizia que com os elétricos o preço da passagem baixaria. Baixou para quanto ?
- A energia usada pelos elétricos vem de qual fonte?
Então de que adianta ônibus elétricos? Seria energia solar? Abraços. Sucesso meu amigo…
Obrigado, Flávio…
MESA DE BAR
Linguiça – ovos – carne de porco – frango – peixe
Alternativas para a carne de gado, proibitiva para nós, pobres, pelo preço.