Existem três maneiras de viver a liberdade. Cada uma delas produz consequências específicas.
A primeira liberdade é a do tolo: Imagina que pode fazer o que bem desejar. Sente-se onipotente até que… a vida “o derruba do cavalo”. Este aprende na dor.
É o que acontece, por exemplo, ao cônjuge que deseja continuar vivendo da mesma maneira que vivia enquanto solteiro. Como tantas vezes na vida, há os que aprendem no amor, mas outros só conseguem aprender na dor. Quando o entendimento chega – seja pelo amor, seja pela dor – a modéstia e a humildade fortalecem a pessoa. Esta é a lição de quem busca a primeira liberdade.
A segunda liberdade é a do indeciso: Perde o momento certo de agir e vê morrer as oportunidades que a vida lhe oferece. Aprende pelo fracasso. Também esta pessoa escolheu aprender pela dor.
Em muitos relacionamentos homens e mulheres naufragam na dor porque não conseguem decidir entre dar uma nova oportunidade ao amor recomeçando tudo outra vez ou terminar o que já está no fim para abrir uma nova oportunidade para a felicidade de ambos. Esta é a lição de quem deseja a segunda liberdade.
A terceira liberdade é a do sábio: Ajusta suas decisões às circunstâncias. Sabe onde precisa ceder para permanecer no caminho. Este é caminho de quem aprende no amor.
A modéstia e a humildade chegam pela via do conhecimento e ensinam a curvar-se à vida da forma como ela vem a nós. Em lugar da resistência a resiliência. Esta é a lição de quem escolhe a terceira liberdade.
Aprender pela dor ou aprender pelo amor é uma questão de escolha, não de destino. Os dois caminhos podem levar ao conhecimento que fortalece e traz o êxito. No entanto, quem escolhe o caminho da dor prefere o desvio à estrada reta e segura.
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JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar
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