O retorno do golfe ao calendário olímpico após 112 anos vai ficando cada vez mais desfalcado devido à preocupação dos atletas com o vírus zika. Nesta quarta-feira, o americano Jordan Spieth, número 2 do mundo, afirmou estar “incerto” sobre sua presença na Olimpíada do Rio, devido ao temor de contrair a doença no Brasil.
– Não recebi informação o suficiente para tomar uma decisão embasada. Quando eu me sentir confiante, vou tomar minha decisão, seja qual for – afirmou Spieth.
Na última semana, o norte-irlandês Rory McIlroy, número 4 do mundo, puxou a fila de desistências no golfe, justificando sua decisão de não participar dos Jogos Olímpicos de 2016 devido ao temor do vírus zika. Na terça-feira desta semana, foi a vez do australiano Jason Day, líder do ranking mundial, confirmar que não competirá no Rio pelo mesmo motivo.
Além dos três golfistas top 10, outros nomes do esporte disseram que não participariam da Olimpíada do Rio e usaram o vírus zika como justificativa: Charl Schwartzel, da África do Su (nº 24 do mundo); Shane Lowry, da Irlanda (nº25); e Vijay Singh, de Fiji, número 119 do ranking.
A última aparição do golfe em Jogos Olímpicos havia acontecido na Olimpíada de Paris, em 1904. Para o retorno da modalidade aos Jogos, foi construído um campo de golfe na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, ao custo de R$ 60 milhões, pagos pela iniciativa privada.