O primeiro dia do mês e julho começo com greve no Brasil. Servidores federais do meio ambiente de 20 estados e do Distrito Federal iniciaram um movimento de greve geral, de acordo com a Ascema Nacional (Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente.
No dia 24 de junho, servidores do Acre, Pará, Paraíba e Rio Grande do Norte já haviam suspensas as atividades. Pernambuco não aderiu e o Ceará, que no começo havia se manifestado contrário, voltou atrás e se uniu ao movimento paredista.
Os servidores já haviam sinalizado com a possibilidade de greve desde a primeira quinzena de junho, quando o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) encerrou a negociação salarial, conduzida com os servidores ambientais desde o fim de 2023. Na ocasião, a pasta disse que “o governo chegou ao limite máximo, do ponto de vista orçamentário, do que é possível oferecer” aos servidores. A proposta colocada em negociação, segundo o MGI, prevê reajustes de 19% a 30% para a categoria.
Os trabalhadores pleiteiam valorização salarial e reestruturação de carreira, com a diminuição das diferenças nos vencimentos das carreiras de nível médio e superior.
Quem está em greve
Segundo a Ascema, estão em greve servidores de autarquias como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Serviço Florestal Brasileiro, e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.