Alunos do 9° ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio do Colégio Estadual João Bettega, em Curitiba, tiveram uma aula “quase” prática sobre como se comportar e também sobre como não agir quando o assunto é trânsito. Ela aconteceu durante uma visita ao Memorial de Segurança no Transporte, na Capital, como parte das atividades do Maio Amarelo, mês de conscientização sobre segurança no trânsito.
O grupo com 22 alunos de 11 a 17 anos conheceu um pouco da história da política de segurança no trânsito, participou de atividades lúdicas e interativas, e entendeu a importância do impacto da atitude individual pela paz no trânsito. Entre as simulações, os alunos usaram óculos especiais que demonstram como a ingestão de álcool e drogas diminui os reflexos, a coordenação motora e embaralha a visão do condutor.
Eles também viram o impacto de uma batida e como o cinto de segurança pode salvar uma vida. Em outra situação, dentro de uma cabine de caminhão, eles entenderam os efeitos de um tombamento.
“Já que o local conta com simulações reais de situações que poderiam acontecer com qualquer um, achamos que os nossos alunos iriam gostar da experiência, até mesmo como futuros condutores”, disse Wilma Fontana de Souza Álvares, diretora da escola.
“Eu entendi como respeitar as normas de trânsito pode fazer a diferença na nossa vida e na de quem a gente ama”, disse Clara Laís, de 14 anos. “Agora eu vou sempre usar o cinto de segurança e vou obedecer quando o meu pai pedir para eu colocá-lo”, complementou Francisco Togni Neto, de 12 anos.
Ao fim da visita, que incluiu um tour dentro de um ônibus do transporte coletivo de Curitiba, em tamanho real, que ocupa boa parte do espaço do prédio, os estudantes receberam mensagens da campanha do Maio Amarelo: “Paz no trânsito começa por você” e “No trânsito, qual é o seu rolê?”.
A responsável pelo Memorial, Ariza Sozzo, disse que o trabalho de conscientizar o público que passa pelo local se intensifica no mês de maio. O espaço recebe cerca de 1.500 alunos de todas as idades todos os meses, de escolas públicas e privadas. “Esse é um mês especial e que ajuda a reforçar a importância da educação no trânsito”, afirmou.
DETRAN-PR – As ações promovidas pela Escola Pública de Trânsito do Detran-PR buscam engajar diversos segmentos da sociedade, desde órgãos governamentais até empresas, associações e meios de comunicação, para uma abordagem mais abrangente da segurança no trânsito.
O Governo do Estado, por meio do Detran-PR, iniciou na quinta-feira (2) as atividades do Maio Amarelo 2024. No Paraná, a campanha estadual tem como mote “No trânsito, qual é o seu rolê?”, que traz a mensagem de que cada um pode fazer a diferença nas ruas e nas estradas terá uma série de ações em todo o Estado ao longo do mês. “A abordagem é um convite para refletir sobre as atitudes do cidadão como condutor, motociclista, ciclista ou pedestre, englobando todos os envolvidos no trânsito”, afirmou o diretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado.
Ao longo do mês, haverá uma série de atividades educativas, como palestras com o tema Visão Zero, conceito de que a perda de vidas no trânsito não é aceitável e que todas as mortes e lesões graves são evitáveis por meio de ações e medidas apropriadas; Vias Seguras, que envolve uma série de medidas e práticas para reduzir o risco de acidentes e lesões nas vias públicas, como redução da velocidade, e o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito – Pnatrans.
Além disso, estão programadas atividades interativas com o Detranzinho para estudantes do 3° ano do ensino fundamental; participação do mascote robô Rod em eventos; uso de um simulador de capotamento mostrando na prática a importância do uso do cinto de segurança; além da oferta de óculos virtual e ações de conscientização sobre os riscos do álcool no trânsito.
Estão programadas, também, blitze, contação de histórias para crianças, ações conjuntas para coibir o uso indevido de ciclistas e pedestres nas canaletas, e o projeto Anjos, uma ação que alerta os pais quanto a importância de usar corretamente os dispositivos de retenção infantil.
Fonte: AEN