Cotidiano

Mãe de Priscila Belfort espera análise de ossos para saber se são da filha desaparecida

RIO – Jovita Belfort, de 62 anos, mãe de Priscilla Belfort, desaparecida desde o dia 9
de janeiro de 2004, acredita que entre as mais de 60 ossadas guardadas no IML
possa existir algum vestígio de sua filha. Ela aguarda há dois anos exames de
DNA em restos mortais que, por estarem em péssimas condições (a maioria
carbonizados), precisam de nitrogênio líquido para serem analisados. O produto
também está em falta no instituto. Crise

? É uma espera que nunca termina. Não vivo mais sem
remédios. Já tenho quatro stents (próteses que impedem o fechamento da artéria
coronariana) para aguentar esse sofrimento diário. Acordo sempre com esperanças
e, quando anoitece, fico em depressão, pois imagino que a solução para a minha
agonia possa estar no IML ? disse Jovita, que disse ter sido informada que 50
litros de nitrogênio custam R$ 33.780.

Jovita afirmou saber que sua espera pode ser em vão:

? Já sei que algumas geladeiras do IML queimaram por falta de manutenção, o
que compromete análises dos materiais armazenados. O que vem acontecendo é muito
triste e revoltante.

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