O líder do governo na Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), lamentou os equívocos cometidos pelos parlamentares da oposição sobre os gastos com publicidades feitos pelo governo do Estado. A oposição comete um grande equívoco quando diz que o Estado tira recursos do Fundo da Infância e da Adolescência para investir em publicidade. Na rubrica do Fundo da Infância e da Adolescência há recursos que são destinados às campanhas educativas que são realizadas especificamente em relação à proteção das crianças. Essas campanhas foram autorizadas pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente ( Cedeca), explicou Romanelli.
Romanelli ressaltou a importância da realização de campanhas para a transparência dos atos de governo e divulgação aos programas governamentais. As campanhas são legítimas e necessárias. Eu defendo que os governos devem investir em publicidade e propaganda, em campanhas educativas porque é um dever do Estado informar a população sobre seus programas e investimentos, afirmou.
Um exemplo, segundo o parlamentar, é o Programa Nota Paraná, que já teve diversas campanhas divulgadas. 1,4 milhão de paranaenses se cadastraram no programa. O programa já devolveu R$ 400 milhões entre prêmios e créditos para quem pediu a nota fiscal. Recém-lançado, pagou R$ 12,7 milhões para entidades sociais. Estes resultados foram alcançados graças a publicidade que foi dada ao tema mostrando à população a importância de pedir o CPF na nota, analisou.
O líder do governo também apresentou um comparativo sobre os gastos em propaganda feitos pelo ex-governador e pelo atual governo. No governo Requião, foram gastos R$200 milhões, o que com a correção pelo IGP-DI chega a mais de R$ 398 milhões. Na média dos quatro anos de governo isso representou 0,32% das receitas líquidas do Estado, revelou.
Segundo Romanelli, no período de 2011 a 2014, o governador Beto Richa gastou uma média de 0,22% das receitas líquidas em publicidade e propaganda, menos do que Requião. Em 4 anos, foram gastos cerca de R$ 323 milhões, o que daria R$ 400 milhões corrigidos monetariamente, mas o comprometimento da receita líquida foi menor, aponta.