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Paranaense obtém vaga inédita da ginástica rítmica nos Jogos Olímpicos

Paranaense obtém vaga inédita da ginástica rítmica nos Jogos Olímpicos

A ginasta Bárbara Domingos, a Babi, terminou a fase de classificação do Mundial de Ginástica Rítmica, em Valência, na Espanha, com a 14ª posição na categoria individual geral. Com isso, a bolsista do programa Geração Olímpica e Paralímpica garantiu a primeira vaga olímpica individual do Brasil na modalidade em toda a história.

Ao som de “Bad Romance”, de Lady Gaga, Babi obteve 30,700 pontos na fita, seu principal aparelho. Nas maças ela surpreendeu com um compilado de músicas nacionais e atingiu 31,700 pontos, garantindo a 8ª posição. Ela já totalizou 94,500 pontos.

“A participação da Bárbara foi excelente. Ela entrou com muita vontade, com muita determinação e fez duas séries muito boas, tanto na fita quanto nas maças e garantiu, pela primeira vez na nossa história, uma vaga olímpica”, afirma Márcia Aversani, presidente da Federação Paranaense de Ginástica, que está acompanhando a atleta em território espanhol.
“Nossa querida Babi sempre exibiu talento e comprometimento ao longo de sua jornada como ginasta, dedicando-se incessantemente para aperfeiçoar suas capacidades e alcançar suas metas. Ela se tornou um verdadeiro ícone inspirador para os jovens atletas do Paraná e de todo o Brasil”, afirma o secretário de Estado do Esporte do Paraná, Helio Wirbiski.
Bárbara é bolsista do Geração Olímpica e Paralímpica, da Secretaria de Esporte do Paraná, desde 2012. Criado pelo Governo do Estado em 2011, é o maior programa em nível estadual de incentivo ao esporte na modalidade bolsa-atleta e conta com o patrocínio exclusivo da Companhia Paranaense de Energia, a Copel.
Desde o início de sua trajetória, Babi conquistou diversos títulos importantes, como o Campeonato Sul-Americano, em 2018, e o Campeonato Brasileiro, em 2019. A atleta também representou o Brasil em competições internacionais, como o Mundial em 2019. Babi fez história no Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica, em Kitakytushu (2021), no Japão, ao se tornar a primeira atleta brasileira a chegar à final individual.
A ginasta também conquistou seis medalhas (4 ouros, 1 prata e 1 bronze) no Campeonato Sul-Americano de Ginástica Rítmica, em Paipa, na Colômbia (2022), e foi a primeira ginasta do Brasil a trazer medalha em uma Copa do Mundo, em Sofia, na Bulgária.

Foto: Paraná Esporte