RIO – Com a deterioração dos indicadores de emprego e renda, o consumo das famílias teve mais um trimestre de queda ? é o sexto seguido ?, embora em ritmo menor. O consumo das famílias recuou 5% no segundo trimestre de 2016 em relação a igual período de 2015. No primeiro trimestre, a queda havia sido de 6,3% na comparação com igual período do ano anterior. Em relação ao primeiro trimestre de 2016, o consumo das famílias caiu 0,7%.
Indicadores como juros, inflação e crédito também pesaram no resultado. A Selic se manteve em 14,25% ao ano no segundo trimestre de 2016, contra 13% ao ano no segundo trimestre de 2015. E a inflação medida pelo IPCA ficou em 9,1% ante 8,5% no mesmo período do ano passado.
O componente pela ótima da demanda que mais tem peso na formação do PIB, o consumo das famílias, caiu um pouco menos do que nos trimestres anteriores no segundo tri do ano, destacou Claudia Dionísio, gerente de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE.
Por outro lado, segundo Rebeca, a queda no consumo do governo está ligada à situação fiscal dos governos e não às eleições.
? Não estamos vendo por enquanto efeito da eleição (nos gastos do governo). Até porque teve mudança na forma de financiamento.
O consumo do governo registrou perda de 0,5% do consumo do governo frente ao trimestre anterior.