Campo Bonito – Os eleitores de Campo Bonito têm a opção de escolher entre três nomes para ocupar o principal cargo eletivo do município a partir de 1º de janeiro. O prefeito Gilmar Bernardi (PP) é candidato à reeleição. Ele tem como adversários o ex-prefeito Antonio Carlos Dominiak (PR) e o vereador Luciano Scimioni, que concorre pelo PSL.
Natural de São José dos Cedros (SC), Gilmar Bernardi mora em Campo Bonito há 40 anos. Casado e pai de três filhos, é agricultor e começou na vida pública em 2001, quando acabou eleito vereador. Ele foi presidente da Câmara por dois anos e mais tarde, em 2004, foi candidato a vice-prefeito. Quatro anos depois candidatou-se a prefeito, mas seria eleito apenas no pleito de 2012. O principal compromisso de Bernardi é de fortalecer todas as áreas ligadas à administração pública.
“É um conjunto e quanto mais fortes forem, mais o município terá condições de prosperar”, afirma ele, que considera, entretanto, as áreas da saúde e da educação como fundamentais. O pepista afirma que Campo Bonito é um dos poucos municípios do interior do Paraná onde o transporte universitário é integralmente custeado pela prefeitura. “Tínhamos 45 e agora são 120 os acadêmicos que se beneficiam dessa medida”. O candidato a vice-prefeito pela situação é Marcelo Lunardi. A coligação é formada pelo PP, DEM e PSDB. Outro dos compromissos de Gilmar Bernardi é com a geração de empregos e fortalecer a agricultura.
Reduzir despesas
Graduado em Ciências Contábeis, Antonio Carlos Dominiak conhece bem algumas das maiores deficiências das administrações públicas pelo Brasil afora. A hora, de acordo com ele, é de reduzir custos e de investir em alternativas que possam garantir eficiência a baixo custo. Natural de Barão de Cotegipe (RS), Toninho mora em Campo Bonito há 47 anos e desde 1989 atua na esfera pública, tanto como funcionário, como secretário e como prefeito na gestão de 2008 a 2011. Ele foi candidato a vereador e a prefeito quatro antes de ser eleito.
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Um dos meios que Toninho considera viáveis para economizar é a energia solar. É possível instalar placas no teto da prefeitura e tirar dali recursos suficientes para diminuir em 80% o tamanho da fatura. Em cinco anos, paga-se o valor necessário para aderir ao sistema. Caso eleito, o candidato do PR pretende fazer parcerias com o governo federal para o repasse de máquina à abertura de tanques à piscicultura. “Trata-se de uma atividade que, além de melhorar a renda das famílias, cria uma opção saudável de alimentação”. O candidato a vice-prefeito é Irineu Butke. A coligação é formada pelo PR, PT, PSB, PSC, PTB, PMN e Pros.
Empregos
Natural de Guaraniaçu e em Campo Bonito há 39 anos, Luciano Scimioni é candidato do PSL à prefeitura. Ele é solteiro, agricultor e cumpre sua segunda legislatura como vereador. Nos anos de 2013 e 2014 foi presidente da Câmara. Um dos desafios dos futuros gestores, de acordo com Luciano, é com o inchaço da máquina pública, o que faz dela uma estrutura cara, pesada e pouco eficiente. Encontrar meios para o devido equilíbrio será um teste aos prefeitos a partir de janeiro, ressalta ele.
A construção de mais casas populares e a geração de empregos, tanto no campo como na cidade, é um dos compromissos da coligação formada pelo PSL, PMDB, PDT e PSD, que tem como candidato a vice o empresário Carlos Alberto, o Tinike. Luciano considera que há caminhos, por meio do diálogo e do bom-senso, para desenvolver e fortalecer os indicadores sociais e econômicos de Campo Bonito. “Quero, caso eleito no dia 2 de outubro, governar com muito trabalho, seriedade e atento a avanços também em áreas como saúde e educação”, afirma Luciano.
