Pelo menos uma pessoa morreu no deslizamento de terra registrado no início da noite de segunda-feira, no km 669 da BR-376, em Guaratuba, entre os estados do Paraná e Santa Catarina.
A queda de barreira arrastou 15 carros e seis caminhões, conforme informação repassada pela Defesa Civil. As buscas contam com força-tarefa do Corpo de Bombeiros do Paraná e de Santa Catarina. Cães farejadores são utilizados na tentativa de encontrar pessoas com vida sob o amontoado de terra e pedras. A cena no local é de guerra. Por volta das 10h desta terça-feira, uma morte foi confirmada pelos bombeiros. Ainda na há informações sobre o número de desaparecidos.
No momento do deslizamento, os carros estavam parados aguardando a liberação da pista por conta de uma outra queda de barreira que havia sido registrada na tarde de segunda-feira. O prefeito de Guaratuba, Roberto Justus e um funcionário, por pouco não teve o veículo em que estava atingido. “Foi um livramento de Deus”, disse.
Foram dos deslizamentos registrados na segunda. Um às 15h30, com um talude cedendo em um trecho da serra causando a obstrução de uma pista. Mas o pior ocorreu por volta das 19h30, quando um novo deslizamento foi registrado, desta vez mais intenso, atingido veículos e causando a interdição de ambas as pistas.
“Nós temos alguma projeção que já foi relatada pelo comandante do Corpo de Bombeiros, existe uma informação visual de alguns caminhões e veículos. Obviamente, esse número pode aumentar. Nós temos uma grande massa de terra sobre a pista e não temos condições de precisar quantos veículos ou quantas pessoas estavam nesses veículos”, afirmou o Coronel Fernando.
Nesta terça, o Governo do Paraná anunciou a criação de um gabinete de crise para atender o deslizamento da BR-376 e também outros registrados em rodovias do estado. O objetivo é concentrar a tomada de decisões e atendimento às vítimas entre os órgãos que atuam no local.
Segundo o governo estadual, também foi determinado pelo governador Ratinho Junior (PSD) a publicação de um decreto emergencial. A intenção, segundo a administração pública, é “garantir estrutura e os equipamentos para fazer o resgate das vítimas e trabalhar na desobstrução das vias”.
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Fonte: Da redação
