Policial

Morte na JK: "o delegado tem autonomia de analisar os fatos", afirma delegada-chefe da 15ª SDP

Marli Bonifácio Cibulski, de 54 anos, morreu no último sábado (08), após ter sido esfaqueada em um ponto de ônibus

Morte na JK: "o delegado tem autonomia de analisar os fatos", afirma delegada-chefe da 15ª SDP

A delegada-chefe da 15ª Subdivisão Policial de Cascavel, Mariana Vieira, concedeu coletiva de imprensa para dar mais detalhes sobre o homicídio que vitimou Marli Bonifácio Cibulski, de 54 anos.

O fato aconteceu no último sábado (08) por volta do meio-dia, na Rua Juscelino Kubitschek, ao lado da Prefeitura de Cascavel, na região central.

A vítima estava em um ponto de ônibus, quando foi esfaqueada por outra mulher que passava pela via. Marli chegou a ser encaminhada ao Hospital Universitário, mas infelizmente morreu horas depois.

O que chamou a atenção é o fato de que a agressora foi detida no local do crime, encaminhada à delegacia, mas foi liberada depois de prestar depoimento para a autoridade policial. Conforme apurado pela reportagem, houve somente o registro de um Termo Circunstanciado de Infração Penal como “lesão corporal grave”.

Com a confirmação da morte, foi expedido pela justiça um mandado de prisão preventiva e as forças de segurança tiveram que procurar novamente a agressora. Um policial de folga deteve a mulher, que foi novamente levada à 15ª SDP.

Para a delegada Mariana Vieira, na primeira detenção da suspeita o delegado “entendeu que com aquelas circunstâncias não seria um caso de autuação em flagrante. O delegado tem autonomia e responsabilidade de analisar os fatos. Ele agiu a partir de seu entendimento com base naquilo que lhe foi apresentado”, disse.

Assim que o delegado teve conhecimento da morte da vítima, instaurou um inquérito e representou pela prisão preventiva.

Interrogada pela segunda vez, agora de forma mais detalhada, Mariana disse que a detida justificou o ato afirmando que Marli teria agredido um de seus quatro filhos. No entendimento da delegada, a versão é bastante desconexa, pois não há indícios de que autora e vítima se conheciam.

A suspeita do crime, que já possui registro criminal, agora permanece presa na carceragem do Depen, onde fica à disposição da Justiça.

Nesta semana a Delegacia de Homicídios deverá ouvir mais testemunhas e colher imagens de câmeras de seguança que possam auxiliar na investigação de mais um crime violento registrado em Cascavel.

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