Cascavel – Durante esta semana a pista de pouso e decolagem do Aeroporto Municipal de Cascavel estará passando por obras. Em fevereiro deste ano, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) avaliou o atrito de macrotextura da pista que apontou índice abaixo do esperado em alguns pontos, o que será corrigido com a obra que está sendo executada pela própria Infraero.
Willian Rafael Cruz, gestor de segurança operacional do Aeroporto de Cascavel, disse que a previsão é que as obras estejam concluídas até sexta-feira (22) e que serão executadas durante as “janelas” de voo. O procedimento é chamado de retexturização e será feito em 8,8 mil metros quadrados da pista que tem um total de quase 80 mil metros quadrados. “Como o aeroporto passou a receber mais aeronaves e de maior porte, decidimos fazer o procedimento que vai melhorar aderência e a frenagem para as aeronaves que utilizam a pista”, explicou o gestor.
Segundo Cruz, o processo é como se fosse utilizada uma grande vassoura que fará a limpeza dos pontos, principalmente nos locais mais impactados pelos pousos e decolagens. O valor total do procedimento é de R$ 109 mil. Logo após a conclusão, uma nova medição já será feita pela a Infraero que encaminha os dados diretamente a Anac, qualificando a pista do aeroporto.
Esta é a primeira vez que a obra é realizada na pista de Cascavel, já que o levantamento apontou baixo índice de atrito, por isso junto a Infraero a direção do aeroporto de Cascavel iniciou os trâmites para a realização dos reparos.
Movimento maior
Atualmente, o aeroporto tem três empresas operando – Latam, Gol e Azul – com um total de seis voos com destino para Campinas, Guarulhos, Curitiba e Porto Seguro. Conforme Cruz, neste primeiro semestre passaram pelo o aeroporto um total de 113 mil passageiros, um número bem superior ao mesmo período do ano passado que fechou em 62 mil passageiros.
As obras de ampliação do novo terminal de passageiros foram entregues em dezembro de 2020, mas a pista não foi modificada. Recentemente houve a homologação da pista por parte da Infraero o que também trouxe efeitos no funcionamento da estrutura.
Foto: Secom
