O Ônibus Lilás, unidade itinerante que presta orientação psicológica e jurídica a mulheres vítimas de violência, inicia os atendimentos de 2022 nesta quarta-feira (16). A iniciativa é da secretaria estadual da Justiça Família e Trabalho. A primeira cidade a recebe o serviço neste ano é Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. O veículo está na Rua Carlos Eduardo Nichele, 1542, bairro Pioneiros. É prestada orientação sobre violência doméstica e familiar, sobre direitos da mulher, além de tratar de questões nas área psicológica, jurídica e de assistência social.
O secretário Ney Leprevost lembra que o combate a qualquer tipo de violência é uma das prioridades do Governo do Estado. “Políticas públicas são importantes para a prevenção e enfrentamento da violência. O Ônibus Lilás é equipado para garantir a privacidade e o sigilo no atendimento individual às mulheres”, explica.
Ele destaca que para atender a população nos diversos municípios, todos os protocolos determinados pelas autoridades sanitárias locais são adotados. “Para que os atendimentos presenciais aconteçam de forma segura no interior do ônibus, apenas uma pessoa por vez será atendida”, informa.
PROTEÇÃO – O Ônibus Lilás é vinculado ao Departamento de Garantias dos Direitos da Mulher. “O Paraná trabalha fortemente para que as mulheres se sintam cada vez mais protegidas. O Ônibus Lilás é um instrumento facilitador para isso”, afirma a chefe do Departamento, Mara Sperandio.
PRÓXIMAS CIDADES – Ainda em fevereiro, o Ônibus Lilás estará na Feira da Cidadania do Bairro Alto, em Curitiba. No mês de março, irá no dia 11 a Marechal Cândido Rondon; dias 15 e 16 em Douradina; dia 18 em Palotina; e dia 24 em Curitiba (Feira da Cidadania).
Os municípios a serem visitados são previamente definidos em conjunto com as prefeituras e o serviço acontece durante o dia todo (das 9h às 17h). Também são atendidas as localidades mais distantes do Paraná, como assentamentos, aldeias indígenas, comunidades rurais e quilombolas.
O QUE É O ÔNIBUS LILÁS – A unidade conta com dois consultórios, onde as mulheres podem fazer as denúncias e são acolhidas por psicólogas. As vítimas também recebem orientação jurídica de onde e como podem buscar ajuda.
As pessoas atendidas têm acesso a um material para conscientização de seus direitos. O veículo faz parte do programa de prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher, de acordo com o que preconiza a Lei Maria da Penha.
AEN