Cotidiano

Nova estratificação de risco de gestantes e crianças é debatida em Marechal Rondon

Médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde participaram de capacitação nesta quinta-feira (23). Temática foi conduzida por uma profissional da Regional de Saúde

Nova estratificação de risco de gestantes e crianças é debatida em Marechal Rondon

Médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde (APS) de Marechal Cândido Rondon participaram de uma capacitação sobre a nova estratificação de risco de gestantes e crianças do Paraná. A reunião aconteceu na manhã desta quinta-feira (23), no auditório da prefeitura de Marechal Rondon, cuja temática foi abordada pela chefe da Divisão de Gestão em Saúde da 20ª Regional de Saúde, Andriele Roberta Gerardi.

A estratificação de risco, segundo a Linha Guia Materno Infantil, estabelece critérios para garantir os cuidados às crianças com maior probabilidade de adoecer e morrer. Por este motivo, destaca a palestrante, os riscos ao nascer identificados em cada criança devem ser definidos na alta da maternidade ou na visita domiciliar pela busca ativa dos recém-nascidos, sendo classificados em risco habitual, intermediário e alto na dependência de dados maternos (idade, raça/cor, escolaridade, condições sociodemográficas), antecedentes pré-natais, perinatais e neonatais.

A secretária de Saúde de Marechal Rondon, Marciane Specht, enaltece que a ágil identificação dos recém-nascidos de risco habitual, intermediário e de alto risco possibilita oferecer cuidados diferenciados para estas crianças. “Os critérios da estratificação devem ser reavaliados de forma contínua e dinâmica, durante o acompanhamento das crianças até completar o 2º ano de vida, porque elas podem apresentar evolução que permite a mudança de risco”, pontua a secretária.

A coordenadora da APS de Marechal Rondon, Raquel Rech, alerta que no caso das gestantes serão estabelecidos critérios para garantir os cuidados e acompanhar o pré-natal. “Tudo com os devidos encaminhamentos para que as condutas sejam ainda mais assertivas e efetivas, proporcionando melhores resultados para as gestantes e para as crianças no pré-natal”, expõe Raquel.

Vale ressaltar que o acompanhamento da criança é realizado pela APS, com a possibilidade de ser exclusivo ou de forma compartilhada com a Atenção Ambulatorial Especializada (AAE), segundo a necessidade.

 

Fonte: Assessoria