Cascavel – A pesquisa Pnad Covid19 Mensal, divulgada nessa sexta-feira (23) pelo IBGE, mostra que o número de pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade, mas que gostariam de trabalhar, na semana anterior foi de 397 mil, um decréscimo de 43 mil pessoas em relação a agosto (440 mil).
Em setembro, no Paraná, o total de pessoas ocupadas e afastadas do trabalho era de 269 mil. Já o número de pessoas ocupadas e afastadas do trabalho devido ao distanciamento social somou 140 mil, o que corresponde à quarta queda consecutiva desde o início da pesquisa em maio, quando esse montante assinalou 541 mil. Dentre as que estiveram ocupadas e afastadas do trabalho no mês passado, 50 mil deixaram de receber remuneração.
Sobre a renda do paranaense, o rendimento médio real efetivamente recebido das pessoas ocupadas foi de R$ 2.335 em setembro. A média do rendimento proveniente do auxílio emergencial recebido pelos domicílios foi de R$ 845, praticamente a mesma de agosto (R$ 846). O número de domicílios no Paraná em que alguém recebeu auxílio emergencial foi de 1,39 milhão.
Ainda segundo a pesquisa, a taxa de desocupação no Estado, em setembro, teve ligeira queda. No mês passado a taxa ficou em 11,1%, apenas 0,1 ponto percentual a menos do que em agosto (11,2%).
Testes
A pesquisa informa também aumento no número de paranaenses que já fizeram algum teste para saber se estavam infectados pelo coronavírus. Até setembro, 960 mil pessoas já haviam feito esse teste no estado, quase 200 mil a mais do que o total acumulado até agosto (766 mil) e cerca de 440 mil a mais do que o registrado até julho (520 mil).
Em setembro, 160 mil pessoas não tomaram qualquer medida restritiva para evitar o contágio pelo coronavírus, aumento de 52 mil na comparação com agosto. Já os paranaenses que ficaram em casa e só saíram por necessidade básica foram cerca de 4 milhões.