No ano passado, a rede pública municipal de saúde absorveu 40 mil pessoas que não estavam sendo atendidas. Isso reflete o aumento populacional de Cascavel, mas também pode indicar que pacientes estão migrando dos planos de saúde privados para a rede pública. Os números foram apresentados ontem pelo prefeito Leonaldo Paranhos na Escola de Governo, explanada pelo secretário de Saúde, Rubens Griep.
"Cada governo faz o que entende que é prioridade e, para nós, a Saúde é nossa prioridade. Estamos indo no ritmo da nossa população, mas muita gente não imagina o quanto temos atendido, pois só em 2017 a demanda aumentou em 40 mil pessoas na rede pública municipal”, enfatizou Paranhos.
Segundo Paranhos, se a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) está lotada é porque ela não diz não aos pacientes. “Aumentamos o atendimento dia a dia, ficamos com um esforço extra, com um empenho extra, com um custo extra, mas estamos cumprindo rigorosamente a nossa parte", destacou.
O secretário Rubens Griep destacou os investimentos que estão sendo feitos no setor. Só em emendas parlamentares são R$ 40 milhões para as novas unidades de saúde.
Infraestrutura
Além das 18 unidades de saúde que já foram licitadas para reformas, outras cinco no interior estão em trâmite para liberação de recursos no governo do Estado (Espigão Azul, São Francisco, São João, São Salvador e Sede Alvorada) totalizando 23 unidades que receberão melhorias este ano.
UPAs
Também foram detalhadas as unidades que terão estrutura nova e os trâmites para o início das obras. A UPA Brasília tem um valor máximo previsto de R$ 2,8 milhões para a reforma e ampliação que está em fase de encaminhamento para a licitação, assim como a UPA Tancredo, que receberá um investimento aproximado de R$ 2,8 milhões para esta segunda fase da obra de 70% de reformas e ampliação, cujos projetos estão sendo finalizados para iniciar a licitação.