São Paulo – A fase de grupos da Copa Libertadores da América 2020 teve início nesta semana. E nesta quinta-feira (5) será a vez de o São Paulo estrear na competição, como o último dos representantes do futebol brasileiro a ir a campo. O desafio é contra o Desportivo Binacional, às 21h (de Brasília), em duelo válido pela primeira rodada do Grupo D da competição continental. Além do adversário, o desafio para o Tricolor é a altitude de mais de 3.800 metros na cidade de Juliaca, no Peru.
Considerada a mais fraca da chave, a equipe peruana aposta justamente no fator casa para tentar surpreender ainda River Plate e LDU, os outros integrantes do chamado “Grupo da Morte” desta Libertadores.
O modesto clube andino, que subiu para a primeira divisão em 2018, é o atual terceiro colocado do Campeonato Peruano após cinco rodadas, com três vitórias, um empate e uma derrota. O artilheiro da equipe é o atacante Aldair Rodríguez, com três gols em cinco jogos no campeonato nacional, enquanto que o ídolo da torcida é o meia Andy Polar, habitual convocado da seleção peruana.
Os 3.800 metros de altura de Juliaca, cidade próxima ao lago Titicaca, na zona fronteiriça entre Peru e Bolívia, o que explica o nome do clube peruano, são a principal arma do Binacional, que em 2019 construiu a vitoriosa temporada graças à força em casa: em 17 jogos, foram 13 vitórias e apenas uma derrota.
Tricampeão de volta
Já o São Paulo volta à fase de grupos da Libertadores após três anos de ausência – em 2019, foi eliminado na segunda fase preliminar pelo Talleres argentino – optou por chegar em Juliaca no mesmo dia da partida para amenizar os efeitos da altitude, dormindo na véspera em Santa Cruz, na Bolívia, antes de embarcar em um voo fretado para o local do jogo. Tricampeão continental em 1992, 1993 e 2005, o São Paulo, equipe brasileira com mais títulos internacionais, investiu pesado no elenco para tentar acabar com a seca de conquistas. O último troféu conquistado foi a Sul-Americana de 2012.