Cotidiano

Silos públicos do Porto de Paranaguá voltam a receber cargas

A expectativa dos operadores é movimentar 120 mil toneladas do produto pela estrutura pública nos três primeiros meses do ano

Silos públicos do Porto de Paranaguá voltam a receber cargas

Depois de reformas e um ostensivo controle de pragas, os silos públicos horizontais do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá voltam a receber carga. Localizados no cais, em frente aos berços 212 e 213, os armazéns são destinados ao farelo de soja. A expectativa dos operadores é movimentar 120 mil toneladas do produto pela estrutura pública nos três primeiros meses do ano.

Como explica a Divisão de Silos da Diretoria de Operações da Portos do Paraná, as estruturas receberam obras mecânicas, elétricas e civil. “Após a execução dos trabalhos nos armazéns, o que se tem são melhores condições de higiene e armazenagem, que mantêm a qualidade dos produtos. Além disso, garantimos um ambiente melhor para os trabalhadores”, afirma Luis Douglas Henrique, da Divisão de Silos.
São quatro armazéns, com capacidade de 15.000 toneladas cada, totalizando 60.000 toneladas de capacidade estática. Atualmente, essas estruturas públicas do complexo são usadas pelas empresas Céu Azul, Grano, Gransol, Marcon, Sulmare, Tibagi e Transgolf, na movimentação do farelo de soja.

Já estão liberados para recebe o farelo os armazéns 13F e 13A. A previsão é de que os outros dois estejam prontos até 10 de fevereiro.
Durante todo o ano de 2019, pelos silos públicos, passaram cerca de 750.000 toneladas de farelo de soja. Só nos primeiros três meses, foram 192.445 toneladas.

Operadores
Além dos operadores dos silos públicos, outras empresas movimentam o farelo de soja pelo Porto de Paranaguá. Essas têm terminais próprios, integrados ao Corredor. São Cargill, Centro Sul, Coamo, Cotriguaçu e Louis Dreyfus. Fora do corredor, no Porto de Paranaguá, o farelo de soja também é movimentado pela Bunge.

A expectativa dos demais operadores, juntos, é movimentar 1.165.000 toneladas de farelo de soja neste primeiro trimestre, 16,5% a mais que o volume movimentado do produto, no período em 2019.