Com 12 anos de construção, o prédio da Câmara de Vereadores de Cascavel passará pela segunda ampla reforma nas estruturas. Ontem os parlamentares aprovaram em segunda votação o pedido de crédito suplementar de R$ 410 mil para realização das obras que estabelecem principalmente “troca do telhado, vidros trincados e outros serviços”, conforme informou o presidente do Legislativo, Gugu Bueno (PR). As adequações incluem a rede elétrica, porém o maior problema estaria mesmo no teto, que tem infiltrações e danifica eletrônicos e móveis.
Por enquanto, os projetos estão em elaboração por meio de uma empresa contratada por licitação para serem apresentados à Presidência e após a aprovação será iniciado o processo licitatório – que tende a repassar a apenas uma empreiteira toda a reforma necessária.
Na próxima semana serão repassadas planilhas, levantamentos de obras e cronogramas. O gasto tem como subsídio legal o orçamento deste ano, que estabelece a construção de um novo edifício para sede administrativa e salas de apoio técnico da Câmara: obra que custaria R$ 3,5 milhões, mas foi descartada em função da crise econômica nacional.
O projeto arquitetônico do anexo estabelecia inclusive um novo plenário, com capacidade para 220 lugares – o atual tem 120 poltronas. “O projeto está pronto, mas ficará para o próximo presidente. Havia recursos, mas devido à crise entendemos que não era o momento. Para o porte de Cascavel, a Câmara está com espaço insuficiente”, diz Gugu.
Primeira reforma
O valor estabelecido na reforma atual representa o triplo do gasto em 2012, na primeira reforma do prédio. Na época, o então presidente Robertinho Magalhães (PMN) abriu o certame para corrigir rachaduras, infiltrações e goteiras, além de repartição das salas para atender os 21 vereadores, antes eram 15. Na época, foram gastos quase R$ 150 mil à obra.