Saúde

Toledo em bandeira vermelha: janeiro apresenta recorde de casos de covid-19

O aumento dos casos se reflete na procura pelas unidades de atendimento exclusivo para pacientes sintomáticos: Pronto Atendimento Municipal Doutor Jorge Nunes (PAM/Mini Hospital) e unidades sentinelas instaladas no Panorama e Cosmos

Toledo em bandeira vermelha: janeiro apresenta recorde de casos de covid-19

Com quase dois anos enfrentando a pandemia de COVID-19, o município de Toledo repete o cenário observado em todo o mundo e vive o seu pior momento epidemiológico. Com uma alta circulação viral, o mês de janeiro apontou um total de 6972 casos confirmados em Toledo, com cinco óbitos, um deles confirmado nesta manhã de terça-feira (01). A análise da quarta semana epidemiológica de 2022 (SE04) aconteceu durante a reunião do Centro de Operações Emergenciais (COE) realizada, de forma virtual, hoje (01).

O aumento dos casos se reflete na procura pelas unidades de atendimento exclusivo para pacientes sintomáticos: Pronto Atendimento Municipal Doutor Jorge Nunes (PAM/Mini Hospital) e unidades sentinelas instaladas no Panorama e Cosmos. O dia com mais consultas ocorreu na quarta-feira (26/01), com 496 no PAM, 110 no Cosmos e 119 no Panorama, totalizando 725 pessoas. “É um volume de pacientes muito grande, o que causa demora para o cidadão e sobrecarga para os servidores municipais”, explica o diretor-geral da Secretaria de Saúde, Fernando Pedrotti.

A implantação das duas unidades sentinela tinham como objetivo aumentar a oferta de atendimentos concentrados no PAM e diminuir o tempo de espera, realidade não observada pela Secretaria de Saúde. “A demanda está ampliada neste momento e é isso que chamamos de ‘o pior momento epidemiológico’: pela grande circulação viral. Tivemos cerca de 4 mil atendimentos somente na rede pública, gerando uma maior demora no atendimento”, salientou Pedrotti.

Outro dado apontado por Pedrotti na reunião foi o aumento de positividade nos exames. Na SE04 os testes rápidos resultaram em 51,26% de confirmações, enquanto os RT-PCR 33,93%. “Demonstra que temos mais pessoas contaminadas e com uma maior circulação viral, automaticamente, temos maiores chances de pessoas desenvolverem formas graves da doença. Atualmente, o que se observa é um caso grave para cada 0,1% dos infectados”, comentou.

Também foram apresentados os dados de cobertura vacinal onde Toledo segue com um percentual de 92,96% da população com primeira e segunda dose. Em relação ao reforço, 77,20% dos idosos já receberam a vacina e 40,22% das pessoas de 18 a 59 anos. Também já foram aplicadas 407 doses adicionais para pessoas portadoras de alta imunossupressão. Já para crianças (5 a 11 anos) foram dispensadas 1011 doses (dados coletados até a segunda-feira), o que representa 7,62% do público-alvo.

Assessoria