Saúde

Paraná altera Plano de Vacinação e inclui imunizante Pfizer e grupos com comorbidades

Dentre as alterações, destacam-se o escalonamento do grupo prioritário “pessoas com comorbidades” e a inclusão de mais um imunizante no Plano Estadual

Vacina Oxford/AstraZeneca para imunizacao  em profissionais de saude  no  Centro de Controle de Agravos (CCA)  em Pinhais na regiao metropolitana de Curitiba.  03/02/2021. Foto: Geraldo Bubniak/AEN
Vacina Oxford/AstraZeneca para imunizacao em profissionais de saude no Centro de Controle de Agravos (CCA) em Pinhais na regiao metropolitana de Curitiba. 03/02/2021. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O Paraná alterou o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19 nesta semana. As decisões foram pactuadas durante a 2ª reunião do ano da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB/PR). Dentre as alterações, destacam-se o escalonamento do grupo prioritário “pessoas com comorbidades” e a inclusão de mais um imunizante.

O Estado continuará seguindo as diretrizes do PNI (Plano Nacional de Imunização) e, por este motivo, incluiu a vacina Pfizer/BioNTech na lista, juntamente com a AstraZeneca/Oxford e Coronavac/Butantan.

De acordo com as instruções atualizadas do Ministério da Saúde sobre condições associadas de risco, foi incluído no grupo de pessoas com comorbidades crônicas renais, gestantes, puérperas e pessoas portadoras da Síndrome de Down, de acordo com a priorização da vacinação descrita no Plano Estadual atualizado.

O primeiro Plano contemplava 4.049.801 paranaenses elencados nos grupos prioritários. Nesta 3ª atualização o número subiu para 4.790.988 pessoas.

“Nosso objetivo é imunizar o maior número de paranaenses o mais rápido possível, por isso é de extrema importância essa nova vacina e também que alinhemos os números junto ao governo federal para recebermos vacinas proporcionais à população do Estado”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto.

PFIZER – Com a autorização de uso da vacina Pfizer/BioNTech, o Paraná organizou uma estrutura com nove freezers para armazenamento do imunizante: sete são de ultrabaixa temperatura (-80ºC) e dois são de temperatura de -20ºC. Os equipamentos estão alocados no Cemepar (Centro de Medicamentos do Paraná), em Curitiba.

Após o descongelamento, o imunizante precisa ser diluído em soro fisiológico e utilizado em até no máximo seis horas. O intervalo entre a primeira e segunda dose é de 21 dias. A recomendação sobre a aplicação também inclui a utilização do conjunto de seringa específica de 1 ml.

As vacinas produzidas pela farmacêutica chegaram ao Brasil nesta quinta-feira (29) e devem ser encaminhadas aos estados nos próximos dias, juntamente com os insumos necessários para as aplicações. As orientações sobre distribuição ainda não foram enviadas oficialmente pelo Ministério da Saúde.

INSUMOS – Na manhã desta sexta-feira (30), o Paraná recebeu 123 mil seringas de 1 ml do Ministério da Saúde. Os insumos estão passando por procedimentos de conferência e alocação do material na Coordenação de Material e Patrimônio (COMP) da Secretaria da Saúde.

EDUCAÇÃO E SAÚDE – O secretário Beto Preto esteve em Brasília na quarta-feira (28) para defender o posicionamento do Paraná em antecipar a vacinação de trabalhadores da educação e recompor o número de profissionais da saúde no Estado.

Dois ofícios foram entregues ao secretário Nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, sobre a necessidade de recebimento de mais 78.400 doses de vacina contra a Covid-19 para a área da saúde e antecipação do grupo de trabalhadores da educação na prioridade de vacinação.

 

Confira o Plano Estadual de Imunização do Paraná atualizado.