No entanto, a utilização da máscara ainda requer do cidadão uma mudança de hábito necessária para que haja a devida barreira mecânica contra a Covid-19. “O objetivo principal da máscara é conter a emissão de gotículas, que são emitidas através da respiração. Por isso, a máscara deve ser colocada tampando tanto o nariz quanto a boca, de maneira que ela fique o mais confortável possível para que a pessoa não fique mexendo”, explica o médico infectologista da Cedip (Centro de Doenças Infecto-Parasitárias) da Secretaria de Saúde, doutor Roberto Ferreira Oizumi.
A principal via de contaminação é pelo contato das mãos com uma superfície contaminada ou com outra pessoa. Com isso, ao mexer na máscara, as pessoas estarão aumentando as chances de se infectarem.
Um dos erros mais comum quanto ao uso da máscara está no “afrouxamento” do item para outras partes do corpo, geralmente, o pescoço. “Deixar a máscara no pescoço não há proteção nenhuma e o pior é que todo momento a pessoa irá tocá-la várias vezes contaminando ainda mais”, alertou o infectologista.
A Secretaria de Saúde reforça aos cidadãos que utilizem máscaras caseiras ao saírem de suas casas. Ao retornar às residências, as máscaras devem ser lavadas com água e sabão para serem reutilizadas.