Curitiba – A vacinação contra a covid-19 no Paraná deve começar na última semana de janeiro, segundo o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. Em entrevista à RPC, esse prazo foi garantido pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. “Há uma garantia do ministro da Saúde, general Pazuello, que entre 20 e 31 de janeiro teremos vacinas nos estados para começar a vacinação de profissionais trabalhadores de saúde da linha de frente”, disse o secretário.
As primeiras doses serão aplicadas nos cerca de 90 mil profissionais que trabalham na linha de frente do atendimento a pacientes com coronavírus. No total, segundo Preto, o Estado tem 272 mil profissionais de saúde que atuam na linha de frente contra a doença e que devem receber as doses do imunizante.
Segundo ele, o trabalho de vacinação no Paraná já está todo definido, com a distribuição das doses, assim que chegarem ao Estado, nas 1.080 salas de vacinação distribuídas pelo Paraná equipadas com refrigeradores necessários para conservar e transportar as doses.
O secretário também afirmou que vai, a princípio, aplicar as vacinas que estiverem no PNI (Plano Nacional de Imunizações) do governo federal. “O Ministério da Saúde vai nos trazer as vacinas. Pode ser da CoronaVac, pode ser da Pfizer, da Moderna, da Sputnik V… Nós estamos preparados para vacinar. Qual vai ser a marca? Não vamos verificar isso. Tem que ter o selo de qualidade da Anvisa”, resumiu.
Na terça-feira, governadores questionaram o Ministério da Saúde sobre a garantia de insumos para realizar a vacinação contra covid-19. Na ocasião, os gestores levantaram a dúvida sobre a disponibilidade seringas e equipamentos de proteção individual.
“Com o secretário nacional, pedimos a apresentação de um cronograma em que tenhamos a informação precisa de quando podemos começar a vacinação no Brasil. Também qual a data que teremos para que os 5.570 municípios do Brasil possamos ter qualificação. É possível contar com insumos como seringas, EPIs, ou seja, aquilo que é necessário para a vacinação?”, relatou o governador do Piauí e membro do Fórum de Governadores, Wellington Dias. Ele se referia ao secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que levaria as dúvidas ao ministro Eduardo Pazuello.