SAÚDE

Aumentam os casos de Chikungunya e com eles a preocupação com a doença

Número de casos de Chikungunya em Cascavel aumenta significativamente. Conheça as medidas adotadas pelas autoridades para controlar o surto - Foto: AEN
Número de casos de Chikungunya em Cascavel aumenta significativamente. Conheça as medidas adotadas pelas autoridades para controlar o surto - Foto: AEN

Cascavel - O novo boletim epidemiológico semanal emitido pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) revelou um aumento considerável no número de casos de Chikungunya, passando de 119 para 167 casos confirmados da doença, sendo que a maioria deles está concentrada na Região Norte da cidade, mas também já tem confirmações em diversos outros bairros. Além disso, teve um aumento no número de casos de dengue que somam 41 confirmados.

Segundo a diretora da Sesau, Rozane Campiol, infelizmente ocorreu um aumento também no número de bairros que já estão sendo acometidos pelo vírus, e isso preocupa já que está sendo feito o trabalho rotineiro e ainda a aplicação do fumacê, mas o resultado não está aparecendo. “Quanta coisa a gente já tem feito e não estamos conseguindo conter. A dengue está um pouquinho mais tímida, mas a Chikungunya não, sendo que as duas são de um vetor, que neste ano, numa forma muito diferente dos anos anteriores, ela simplesmente se alastrou”, detalhou.

Casos

Ainda sobre os casos, a diretora disse que eles estavam concentrados na Região Norte e, por isso, foram implementadas várias estratégias de contenção, porém elas não foram 100% efetivas e estão ‘escapando’. “A gente acende esse alerta e reforça a importância de manter os cuidados para eliminar criadouros, as pessoas precisam entender isso. Em algumas situações nos perguntamos ‘será que está tendo realmente toda essa mutação’, mas sabemos que existe um descaso em relação aos cuidados, tanto na casa das pessoas como em toda a vizinhança”, disse.

Grupo de trabalho

Para tentar conter este avanço o Município criou na semana passada um grupo de trabalho para “planejar e executar ações” prevendo que a cidade tenha uma segunda epidemia da doença, que no ano epidemiológico anterior deixou a marca de mais de 32 mil casos de dengue e 58 mortes em decorrência da doença. A “Sala de Situação das Arboviroses para estratégias de enfrentamento”, nome técnico para o grupo de profissionais passará, a partir de agora, se reunir periodicamente para analisar o cenário e traçar as ações, em busca de reduzir o mosquito Aedes aegypti, transmissor de três principais doenças, conhecidas como as arboviroses.