Saúde

Assis começa a vacinar pessoas com comorbidades contra a covid-19

Paciente terá que apresentar autorização médica

Vacina Oxford/AstraZeneca para imunizacao  em profissionais de saude do Hospital de Reabilitação do Paraná que tem leitos exclusivo de combate à Covid-19.  Curitiba, 27/01/2021. Foto: Geraldo Bubniak/AEN
Vacina Oxford/AstraZeneca para imunizacao em profissionais de saude do Hospital de Reabilitação do Paraná que tem leitos exclusivo de combate à Covid-19. Curitiba, 27/01/2021. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A Secretaria de Saúde de Assis Chateaubriand recebeu uma nova nota técnica do Ministério da Saúde, informando quais serão os novos passos para seguir com a vacinação contra a covid-19. O município de Assis Chateaubriand imunizou até o momento pessoas com 60 anos acima, sendo aplicadas quase sete mil doses para primeira dose e quase cinco mil de segunda dose.

Segundo informações do secretário de saúde Fábio Fantin Camilo, a partir da próxima semana, a secretaria irá seguir para um próximo passo que abrange pessoas com idade entre (55 a 59 anos), mas com algumas mudanças. “O Ministério da Saúde dividiu a próxima fase em dois momentos. Na primeira fase serão vacinadas as pessoas com síndrome de Down, independente da idade, pessoas com doença renal crônica, no caso as pessoas que fazem hemodiálise independentemente da idade, gestantes e puérperas com caso de alto risco, pessoas com deficiência física cadastradas no BPC- Benefício de Prestação Continuada, com idade entre (55 a 59 anos), neste caso específico já foi solicitado a Assistência Social do município os nomes das pessoas”, esclareceu Fábio.

Já com relação às comorbidades para as pessoas com idade (55 a 59 anos) o secretário ainda destaca. “Todas as pessoas que têm diabetes independentemente da idade, acima dos 18 anos ele terá o direito de receber a vacina, pneumopatias crônicas graves, Hipertensão Arterial Resistente, quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas, hipertensão arterial estágio 3, já as pessoas com hipertensão levem essas pessoas não se enquadram nesse momento. Esclarecendo que as pessoas devem procurar o médico que faz o acompanhamento e pegar uma declaração médica e assim vamos realizar a vacina. Para as pessoas que têm Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo, com doenças cardiovasculares, insuficiência cardíaca, hipertensão pulmonar crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária, cardiopatia hipertensiva, cardiopatia hipertensiva, no casos doenças cardíacas aí a secretaria irá realizar, sendo doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos Arritmias cardíacas Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia. Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência), Doença cerebrovascular Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular, doença renal crônica, pessoas vivendo com HIV e outras doenças,  com autorização do médico. Além de pessoas com anemia falciforme, anemia falciforme, ainda obesidade mórbida, Índice de massa corpórea (IMC) ≥ 40, pessoas obesas e cirrose hepática. Reforçando que sempre com recomendação médica, não adianta chegar para a equipe dizendo que faz tratamento das doenças descritas, que não irá ser vacinado, pois teremos que prestar conta das doses aplicadas, então a pessoa deve procurar o médico que vai dar a declaração que será recolhida, onde vai ser anexada junto com seu nome e arquivar no sistema, para justificar situações de denúncias o algo parecido, se for verdade ou não aí caberá ao paciente e ao médico que fez a autorização com realização a isso”, pontuou o secretário.

Diante de todas as informações é importante que o paciente tenha consciência que se enquadra nessas fases e tenha essas comorbidades para procurar o atendimento médico. “Infelizmente estas pessoas terão que procurar as unidades básicas de saúde e entrar na rotina de atendimento para a consulta e conseguir a declaração se for o caso, por isso estamos divulgando. Já as pessoas que fazem acompanhamento particular também podem estar procurando para ir adiantando. É de extrema importância que na declaração conste a doença e o CID (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde), dizer para o médico que é necessário colocar o código da doença, pois tudo isso ficará arquivado com a secretaria de saúde” finalizou o secretário.