Saúde

Alta Conformidade: HUOP recebe título que confirma práticas de segurança aos pacientes

O HUOP de Cascavel recebe certificado de alta conformidade da Anvisa, garantindo segurança ao paciente em 2024 - Foto: Assessoria
O HUOP de Cascavel recebe certificado de alta conformidade da Anvisa, garantindo segurança ao paciente em 2024 - Foto: Assessoria

Cascavel e Paraná - Seguindo os critérios estabelecidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o HUOP (Hospital Universitário do Oeste do Paraná), recebeu nesta quarta-feira (28) certificado de “Alta Conformidade” expedido pela Sesa (Secretaria de Estado de Saúde) do Paraná. A certificação confirma a responsabilidade do HUOP com as práticas de segurança ao paciente, no ano de 2024.

O hospital tem um setor dedicado à segurança do paciente seguindo critérios sobre essas atitudes ou condutas a serem adotadas. O diretor-geral do HUOP, Rafael Muniz, explicou que foi feita uma auditoria de outra instituição treinada para isso, que faz uma vistoria no hospital, no qual são observados se os critérios estabelecidos pela Anvisa estão sendo seguidos. “Ficamos muito felizes em receber esse certificado que significa que cumprimos tudo em relação à segurança do paciente”, salientou.

Segundo ele, a equipe passou três dias dentro do hospital conferindo diversos itens e que este é o quarto ano que o hospital recebe o certificado, mas que eles sempre trabalham para melhorar a atenção plena à segurança do paciente. “Recebemos uma atenção especializada em relação a essas boas práticas de segurança do paciente, já é uma vitória, porque o hospital, com o nível de lotação consegue atender aos critérios”, relatou.

Leitos

Muniz lembrou que a instituição tem ao todos 360 leitos, mas sempre mantêm uma média de mais de 400 pacientes internados, ou seja, um número muito além da capacidade e, mesmo assim, conseguem atender a tudo o que está previsto de critérios, como por exemplo, colocar uma sonda em um paciente até fazer uma intubação e que isso reflete na qualidade dos serviços prestados e para que o paciente não tenha uma infecção hospitalar.

O diretor disse que atualmente o hospital trabalha mensalmente com um quadro de cerca de 60% a 70 % dos pacientes por trauma, seja por algum tipo de violência como ferimento por arma de fogo ou faca quanto por acidentes, e a maior parte deles ocupa o leito hospitalar por um longo tempo, porque normalmente os pacientes que internam no HUOP são pacientes mais graves, eles precisam de um tempo maior de internamento e  isso dificulta o giro de leitos.

“Sempre que falamos disso chamamos a atenção da população em relação à possibilidade de evitar essas causas que de fato são evitáveis. Ter mais responsabilidade no trânsito, evitar essas brigas urbanas no dia a dia, sendo que o leito poderia estar atendendo causas que não são evitáveis, que são as causas do dia a dia, uma apendicite, um acidente muscular cerebral, entre outros”, concluiu.

Corredores

Nos últimos dois meses, a equipe do HUOP vem trabalhando com uma média de 100 pacientes no corredor, onde existem apenas 33 leitos, ou seja, em torno de 70 pacientes estão em macas no corredor, só 33 nos quartos.