A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 300 milhões de pessoas no mundo sofram de asma, 250 milhões tenham alergia alimentar, 10% da população seja afetada por reações a medicamentos e 400 milhões apresentem rinite alérgica.
Além disso, as doenças alérgicas mais comuns incluem anafilaxia, que pode ser fatal, alergias alimentares, algumas formas de asma, rinite, conjuntivite, urticária, eczema, doenças eosinofílicas, além de reações a medicamentos e picadas de insetos. O manejo dessas condições é um grande desafio para a saúde pública, exigindo ações bem coordenadas.
Projeto de lei
Entretanto, preocupado com o tema, o deputado Ney Leprevost (União), coordenador da Frente Parlamentar da Medicina, protocolou um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Paraná para melhorar a assistência às pessoas alérgicas nas redes de saúde e educação do estado.
O projeto prevê que o Poder Público promova campanhas educativas sobre alergias. Assim garante atendimento clínico especializado no SUS, além de métodos de diagnóstico e tratamento adequado.
Também propõe o fornecimento de adrenalina auto-injetável para pessoas com anafilaxia, assistência multidisciplinar e ações de inclusão, ensino e treinamento para pacientes, familiares e cuidadores.
Cuidados
Além disso, as escolas deverão garantir cuidados adequados aos alunos alérgicos, com a exigência de laudo médico dos pais ou responsáveis.
Os profissionais de educação serão capacitados para lidar com crises alérgicas e anafiláticas, e os alimentos oferecidos deverão ser identificados e preparados de forma a evitar contaminação cruzada.
Por fim, para Ney Leprevost, é essencial conscientizar a população. “Reconhecer os sinais das alergias é fundamental. A informação correta pode salvar vidas”, afirma o deputado.
Fonte: Alep