Informe da Redação: Paranhos alerta para oportunismo, auxílio emergencial pode voltar e vacina pirata

Sem oportunismo

O prefeito de Cascavel e presidente da Amop, Leonaldo Paranhos, falou em tom de desabafo durante a audiência pública na Acic, nessa sexta, em Cascavel, e parecia estar mandando alguns recados: “Não cabe oportunismo político. Ano que vem tem eleição e tem muita gente dizendo para o governador que assuma as praças de pedágio, baixe para R$ 2, e ganhe a eleição, vire ídolo. O povo está com nojo da tarifa. (…) Não é o momento de irresponsabilidade! A não ser que o setor produtivo diga ‘não queremos duplicação, terceira faixa’, mas o governador não vai agir assim, me parece, porque é um debate muito mais profundo. O que queremos para o Paraná daqui a dez anos, para onde vamos levar nossa produção? Temos condição?”, questionou, em tom exaltado. E acrescentou: “Outra coisa que não cabe é a irresponsabilidade ideológica. Não é o momento da paixão ideológica, partidária. Nós não podemos aplaudir o presidente Bolsonaro e vaiar o governador Ratinho. Isso é responsabilidade mútua. Vamos transferir a responsabilidade e vamos dar folga para quem tem que resolver”, em alusão ao evento na quinta, quando Jair Bolsonaro foi recebido sob aplausos e o governador criticado e até vaiado por conta dos pedágios.

Auxílio Emergencial I

Pesquisadores do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) defendem a retomada do auxílio emergencial: “O cenário para a população mais pobre não é nada favorável em 2021. A pobreza e a desigualdade caíram muito, mas já voltaram a crescer e a pandemia não dá sinais de acabar”, afirmou o pesquisador Daniel Duque. Para o Ipea, mais do que uma solução de curto prazo, é necessária uma revisão da política social, que contemple uma redução mais consistente da pobreza no País, com um maior volume de recursos.

Auxílio emergencial II

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que um novo auxílio emergencial pode ser criado, desde que as “cláusulas necessárias” sejam disparadas. “Temos como orçamentar ajuda, desde que seja dentro de um novo marco fiscal, robusto o suficiente para enfrentar desequilíbrios”. De acordo com o ministro, o novo auxílio emergencial pode ser “mais focalizado”. “Ao invés de atendermos 64 milhões de pessoas pode ser a metade disso”.

Aulas remotas

No sudoeste, os prefeitos e secretários de Educação dos municípios que integram a Amsop, decidiram que as aulas na rede municipal de ensino poderão ser retomadas no próximo dia 18, mas de forma não presencial. Um dos motivos é a impossibilidade de adotar o ensino híbrido ou presencial neste momento.