ELEIÇÕES 2020: só uma cidade do Paraná terá 2º turno

Cascavel – Apenas uma das cinco cidades do Paraná com mais de 200 mil eleitores terá segundo turno. Em Ponta Grossa, duas mulheres vão brigar pela prefeitura no dia 29 de novembro. Com 83% das seções totalizadas, Mabel Canto tinha 36,8% dos votos e Professora Elizabeth tinha 31,5%. Em terceiro ficou Marcio Paulik, que tinha 26,7% na apuração parcial.

Em Curitiba, o prefeito Rafael Greca (DEM) foi reeleito. Com 95,33% das urnas apuradas – equivalente a 898.983 votos -, Greca tinha 59,76% dos votos válidos e garantiu matematicamente um novo mandato na cidade, que vai de 2021 a 2024. Em segundo ficou Goura, do PDT, com 13,25% dos votos válidos.

Em mensagem divulgada após a proclamação de sua vitória, Greca disse que a campanha eleitoral foi difícil, em virtude da pandemia de covid-19 e dos “desaforos” dos adversários, mas agradeceu o apoio do eleitorado. “Foi um ano singular. Nós fomos fustigados por uma pandemia. Foi uma campanha difícil, com adversários que usavam o desaforo na proporção de sua ausência de argumentos”, e acrescentou que Curitiba deve ter “quatro anos ainda melhor, mais bonita e mais justa do que a temos hoje”. “Vamos oferecer cada dia desse novo mandato para que a proposta da inovação triunfe”.

Segunda cidade mais populosa do Paraná, Londrina também definiu a eleição em primeiro turno. Com 85,45% das urnas apuradas, Marcelo Belinati (PP) foi considerado reeleito prefeito ao atingir 68,68% dos votos válidos, equivalentes a 150.030 votos. O segundo colocado na eleição em Londrina é Boca Aberta (Pros), com 7,17% dos votos válidos.

Em Maringá a eleição também já está definida. Com 93,7% das seções apuradas, Ulisses Maia (PSD) somava 56,8% dos votos válidos, contra 18,8% do segundo lugar, Homero Marchese (Pros).

E, por último, Cascavel, que reelegeu Leonaldo Paranhos (PSC) com uma votação histórica (leia mais na página 3).

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Seis capitais definem no primeiro turno

Além de Curitiba, que reelegeu Rafael Greca (DEM) no primeiro turno, outras cinco capitais também já conhecem o próximo prefeito. Em Salvador (BA), Bruno Reis (DEM) foi eleito com 63,6% dos votos válidos. Em Campo Grande (MS), Marquinhos Trad (PSD) recebeu 52,8% dos votos. Em Natal (RN), Alvaro Dias (PSDB) fez 57,13% dos votos válidos e, em Florianópolis (SC), Geal Loureiro (DEM) foi eleito com 53,46% dos votos. Belo Horizonte (MG) elegeu Kalil (PSD), com 63,5%.

Em Macapá, capital do Amapá, a eleição foi adiada para dezembro devido ao apagão na cidade que já dura mais de uma semana devido a um incêndio na distribuidora de energia elétrica.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) teve dificuldades na celeridade da divulgação dos resultados, ao contrário do que acontecia nos anos anteriores. Um dos motivos pode ter sido a decisão de centralizar a apuração em Brasília e não mais passar os dados pelos tribunais regionais.

Devido à demora na apuração, a maioria das cidades só conheceu os resultados depois da meia-noite. Contudo, em vários locais, os dados parciais já indicavam o segundo turno.

Confira como estavam as capitais do País com os dados apurados até as 23h:

Capitais com 2º turno definido:

Maceió (AL)

JHC (PSB) 29,08%

Alfredo Gaspar (MDB)  28,57%

 

Manaus (AM)

Amazonino Mendes (Pode)     23,91%

David Almeida (Avante)         22,35%

 

Vitória (ES)

Delegado Pazolini (Republicanos)    30,54%

João Coser (PT)   21,76%

 

Goiânia (GO)

Maguito Vilela (MDB)   35,59%

Vanderlan Cardoso (PSD)       24,9%

 

São Luís (MA)

Eduardo Braide (Pode)  37,77%

Duarte (Republicanos)   22,16%

 

Belém (PA)

Edmilson Rodrigues (Psol)      34,24%

Delegado Federla Eguchi (Patriota)   23,05%

 

João Pessoa (PB)

Cicero Lucena (PP)        20,65%

Ruy Carneiro (PSDB)    16,38%

 

Teresina (PI)

Dr Pessoa (MDB) 34,83%

Kleber Montezuma (PSDB)    26,43%

 

Aracaju (SE)

Edvaldo (PDT)    45,54%